Aos que prezam pela autêntica música sertaneja, que nos remete à vida no campo e às coisas simples e essenciais da vida, a dupla Francisco e Fernando é um verdadeiro sopro de esperança.
Formada pelos irmãos rio-clarenses Antonio Francisco Bredda e Hamilton Fernando Bredda, tiveram, desde criança, contato com instrumentos musicais como violão, viola e ecordeão.
Os ensinamentos alusivos à parte vocal e instrumental partiram do pai, Santo Bredda, que era acordeonista.
Dois tios também foram fundamentais para o alicerce musical da dupla: Valdomiro e Celestino Basso, que formavam uma dupla que evocava o cancioneiro raiz.
Posteriormente, um outro tio teve importância significativa para os irmãos: o Maestro Otávio Basso, que os ensinou inversão de vozes e estilos para que pudessem participar de gravações em estúdio, fazendo coro e participando de shows e eventos em São Paulo.
Por vários anos, Francisco e Fernando, juntamente com outros músicos, participaram de inúmeros rodeios no interior do estado de São Paulo.
Quando do ano de 2010, os irmãos foram convidados pelo violeiro e compositor Junior Hartung a participar de festivais de música raiz na região Já em 2011, venceram o Festival Viola de Todos os Cantos, promovido pela EPTV, com a canção “Museu da minha vida”, uma composição de Hartung.
Um ano depois, outro importante êxito: desta feita, o 23º Festival Regional de Música raiz de Botucatu.
No ano de 2013, gravaram um CD assinado pelo produtor e maestro Rodrigo Sperandio. Nesse trabalho, a dupla contou com a participação de vários compositores da região e também de um dos mais importantes nomes de nossa música: Moacyr Franco, que escreveu para a dupla a canção “Rio Paranaíba”.
Em 2017, a dupla protagonizou o evento Encontro de Violeiros, que teve o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet. “Nesse encontro, onde a viola caipira foi o grande nome, dividimos o palco com músicos e violeiros da região”, relata Francisco e Fernando. O evento foi realizado em Corumbataí e Rio Claro.
Atualmente, além da música “Minha terra”, de autoria de Adilson Gouveia, o Peninha, da banda Zíper, de Leme, e de Cláudio Poi, que já encontra-se disponível nas redes sociais, a dupla está em estúdio finalizando outras duas canções que, a princípio, serão disponibilizadas somente nas redes sociais: “Bebendo demais”, de autoria dos irmãos, e “Feitiço”, composição de Ademir Sartori, Adilson Gouveia, o Peninha, e Rogério Borim.