Pesquisas apontam que o interesse dos jovens brasileiros cresceu por temas como sustentabilidade, tecnologia e inovação. Os jovens priorizam assuntos relacionados à cultura e entretenimento.
Os jovens de 18 a 34 anos buscam de forma acentuada meios digitais para buscar informações. Referente à sustentabilidade cerca de 70% afirmam conhecer o tema e que praticam algumas atitudes sustentáveis
No segmento de 18 a 34 anos os jovens executam apenas atos mais simples referentes às questões ambientais, aqueles que envolvem menor esforço e menos tempo. Esse público acredita que as pessoas adotam atos mais sustentáveis apenas quando percebem que os mesmos beneficiam o coletivo da sociedade e as futuras gerações.
A sustentabilidade é um tema que cresceu muito entre os jovens de 18 a 34 anos, onde sempre procuram checar as fontes nas redes sociais e a maioria utiliza a TV como um dos principais meios de comunicação, considerando a TV uma fonte confiável e uma maneira de fugir das Fake News, verificando se as noticias online são confirmadas na TV.
Quanto a dimensão econômica os jovens afirmam que um dos maiores problemas relacionados à sustentabilidade está ligado a falta de envolvimento das organizações, pois visam apenas lucros, não tendo ações significativas nos locais onde estão inseridas.
Questionados sobre os problemas do Brasil, acreditam que precisamos de um governo com maior comprometimento, principalmente nos aspectos referentes à segurança, educação e saúde. Aspectos referentes ao meio ambiente e cultura, tão inerentes à sustentabilidade, ficam em segundo plano na pauta dos jovens pois acreditam que o país ainda precisa resolver problemas mais básicos e crônicos.
Esses jovens não conhecem a vida sem smarthphone ou redes sociais, são ultra conectados e por isso são mais exigentes e conscientes. Muitos deles já procuram por roupas garimpadas em brechós, evitam o plástico e preferem produtos com refil e embalagens retornáveis.
Nos últimos anos observamos que muitos jovens cancelam lojas e sites suspeitos de agressão ao meio ambiente, trabalho escravo, gordofobia, racismo, etc, sem apegos as marcas. Essas moças e rapazes não compram apenas bens e serviços, esperam um mundo mais igualitário e justo e adquirem causas e propósitos relacionados a esse fim.
A geração Z, ou seja, os nascidos no final dos anos 90 e 2010 influenciam 93 % das compras domésticas relacionadas a viagens, alimentos, eletrônicos e eletrodomésticos, preferem viver com qualidade, do que consumir de forma irresponsável.
A geração Z segue um caminho que já iniciou-se lá atrás com a geração Y, ou seja, os millennials, nascidos entre 1980 e meados dos anos 1990. Porém, em comparação aos seus antecessores, buscam marcas transparentes, com empresas verdadeiramente autênticas, que não se preocupam apenas com os temas ambientais, mas também com responsabilidade social, transparência e ética.
Os mellennials são a maioria dos consumidores no Brasil e influenciam as gerações ainda mais jovens. Graças à internet e redes sociais esse grupo revolucionou hábitos e comportamentos, as marcas estão revendo suas estratégias de venda, pois já não convencem mais sobre suas práticas ambientais. Como exemplo um jovem já deixou de comprar uma geladeira, porque o equipamento não tinha selo de eficiência energética. Que millennials e Zs continuem consumindo e favorecendo nosso planeta e que contaminem a todos para um mundo mais sustentável.