Carina Fernanda Geribelo dos Santos, de 24 anos, morreu na quarta-feira (29), em Rio Claro. Familiares e amigos lamentaram o fato e disseram que a morte foi causada por dengue hemorrágica. A jovem, que atuava na Escola Municipal Comecinho de Vida, segundo informações, começou a passar mal no domingo e não resistiu. O corpo de Carina foi sepultado às 17 horas dessa quinta-feira (30), no Cemitério Parque Palmeiras.
Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Saúde esclareceu que a causa do óbito deverá ser apontada a partir de laudo a ser emitido pelo Serviço de Verificação de Óbito, sediado em Limeira.
Outra suspeita
O município também aguarda o resultado do exame do homem de 56 anos que morreu no dia 28 de abril. Na época, a Secretaria Municipal de Saúde informou que as amostras coletadas do paciente foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz.
A filha do paciente declarou ao Diário do Rio Claro que durante atendimento os médicos informaram se tratar de dengue hemorrágica.
“Depois de três dias que ele estava na UPA, fez um monte de exames, aí o médico falou para mim e para o meu irmão: ‘o seu pai está com dengue hemorrágica, o que pode acontecer é de hoje para amanhã começar a sangrar’. E foi o que aconteceu. Ele disse ainda que a tendência era piorar e nos pediu para transferi-lo.
Quando ele entrou, o quadro já era grave, e aí piorou. Foi muito rápido. Em oito dias o matou”, disse a mulher confirmando que aguarda o resultado dos exames.
Caso professora
A morte da professora Gisele Brizotti Ferraz Ferreira, de 41 anos, no dia 23 de abril, teve resultado descartado para dengue. Na data dos fatos, a prefeitura se posicionou. “A Vigilância Epidemiológica do município esclarece que a declaração de óbito não aponta dengue hemorrágica como causa da morte da paciente. Além disso, exames realizados durante o atendimento acusaram resultado não reagente para dengue”.
456 CASOS DA DOENÇA
Na contramão das ações preventivas que vêm sendo realizadas pela prefeitura de Rio Claro, 90 novos casos de dengue foram confirmados nesta semana no município. Os números foram divulgados na quinta-feira (31) em boletim emitido pela Vigilância Epidemiológica de Rio Claro. São 456 casos confirmados da doença desde o início do ano.
No caso de sintomas de dengue, a orientação é para que se busque atendimento nas unidades de saúde da família ou nas unidades básicas de saúde, que são a porta de entrada para atendimento na rede pública municipal. No local, o paciente encontrará equipe preparada para realizar os procedimentos necessários em cada caso, como coleta de exames e hidratação.