A Polícia Civil de Rio Claro prendeu em flagrante na manhã desta terça-feira (6) um estudante por exploração sexual e pedofilia. Os policiais da Dig (Delegacia de Investigações Gerais) e da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) foram cumprir mandado de busca e apreensão na casa do autor, no Cidade Nova.
No local, que funciona como uma república de estudantes, o jovem disse que continha materiais ilícitos em seus dispositivos eletrônicos. Após breve análise dos investigadores, foram constatadas milhares de fotos e vídeos de crianças e adolescentes relacionados à exploração sexual infantil.
Foram apreendidos na casa quatro HDs para armazenamento de dados, um tablet, um notebook, dois pendrives e um telefone celular.
Operação Luz na Infância
A Operação Luz na Infância 10’ faz parte de mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em todo o país, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas.
No total, foram cumpridos 125 mandados de busca e apreensão e mobilizados cerca de 500 policiais em 18 (dezoito) estados do Brasil (Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio De Janeiro, Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso Do Sul e São Paulo) e em mais quatro países (Argentina, Estados Unidos, Panamá e Equador).
Houve a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Homeland Security Investigations (HSI), que ofereceu cursos, compartilhamento de boas práticas e capacitações.
Como denunciar
O armazenamento ou compartilhamento de material envolvendo pornografia infantil é crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e deve ser denunciado.
No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; e de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.
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