Uma empresa de Rio Claro tem se destacado na produção de equipamentos para atletas com deficiência. Tanto que oito paratletas estão competindo nos Jogos Paralímpicos de Paris com apoio ou produtos produzidos pela Jumper Equipamentos, uma empresa que desenvolve cadeiras de rodas sob medida para diversos usos.
A empresa já forneceu cadeiras especiais para paratletas dos Jogos Parapan-Americanos, competição realizada no ano passado em Santiago, no Chile. Agora, apoia atletas que estão competindo em Paris. Um feito que enaltece a empresa e destaca o nome de Rio Claro nos cenário esportivos nacional e mundial.
“Como CEO da Jumper Equipamentos, fico extremamente orgulhosa de ver oito atletas patrocinados utilizando nossos equipamentos nas Paralimpíadas de Paris, além de outros atletas que também confiam em nossos produtos. Este marco representa um passo importante em nossa jornada para sermos reconhecidos como um dos principais fabricantes de equipamentos de alto desempenho no cenário esportivo internacional. Nossa presença nessa competição reforça a qualidade e a eficácia dos nossos produtos, além de projetar nossa empresa como um player essencial no desenvolvimento de tecnologias assistivas para atletas paralímpicos”, destaca Carolina Kobylanski, CEO da Jumper Equipamentos.
A empresa apoia, patrocina ou fornece equipamentos para os atletas paralímpicos Cátia Oliveira do tênis de mesa, Aline Rocha (paratletismo – corrida), Ulisses Freitas (paraciclismo), Jessica Messali (triatlo), Fernando Rufino (paracanoagem), Daniel Yoshizawa (voleibol sentado), Laila Suzigan Abate (paranatação) e Marliane Santos (tênis de mesa). Os equipamentos são feitos com muito cuidado e sob medida para que o atleta paralímpico possa competir em alto nível. Para garantir a eficácia do equipamento, a empresa inclui os atletas no planejamento e desenvolvimento dos projetos.
“O desenvolvimento dos nossos equipamentos para atletas de alto rendimento é um processo altamente colaborativo, onde a participação dos próprios atletas é fundamental. Desde o início da concepção até a produção final, trabalhamos lado a lado com eles, recebendo feedback contínuo para que possamos ajustar nossos produtos às necessidades específicas de cada um. Essa proximidade nos permite garantir que nossos equipamentos não apenas atendam às exigências técnicas, mas também ofereçam o conforto e a funcionalidade necessários para maximizar o desempenho dos atletas em competição”, explica Carolina.
A mesatenista Cátia Oliveira, por exemplo, tem cadeira exclusiva criada especialmente para ela e para a modalidade. “Temos desenvolvido a cadeira dela ao longo de vários anos, sempre buscando aperfeiçoá-la. Mesmo após o Parapan de 2023, continuamos a realizar melhorias significativas, ajustando o encosto e aprimorando uma peça de acionamento da direção, para garantir que a cadeira atenda perfeitamente às necessidades dela em termos de desempenho e conforto”, explica Carolina.
De acordo com ela, o processo de desenvolvimento da cadeira de Cátia foi minucioso, envolvendo várias etapas de prototipagem e testes, e teve participação ativa da atleta. “Levamos em conta todas as especificidades da modalidade de tênis de mesa para garantir que a cadeira oferecesse não só suporte ergonômico, mas também a agilidade e estabilidade necessárias para que ela pudesse competir em alto nível”, informa a CEO.
Carolina destaca ainda que, assim como a cadeira da Cátia, outros equipamentos que desenvolvemos pela Jumper também são projetados para atender às necessidades específicas de cada modalidade esportiva. “Temos como diferencial a capacidade de criar soluções exclusivas para atletas de alto rendimento, o que envolve desde ajustes finos até a escolha dos materiais mais adequados. Esse processo contínuo de melhorias reflete nosso compromisso com a inovação e a busca constante pela excelência no desempenho dos nossos produtos”, conclui Carolina.
A Jumper Equipamentos não produz apenas equipamentos para atletas. A empresa se “especializou no desenvolvimento de cadeiras de rodas sob medida para diversos usos, desde cadeiras para o dia a dia, que atendem tanto pessoas ativas quanto aquelas com deficiências mais graves, até cadeiras de rodas esportivas de alto rendimento”.
Por Ednéia Silva