André Carvalho e Gustavo Felipe Juliano, investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Rio Claro, acabam de voltar na última segunda-feira, dia 24, de um período em que foram destacados para atuar no Rio Grande do Sul, auxiliando as forças de segurança gaúchas e também participando de ações humanitárias, após a tragédia das enchentes que impactaram boa parte do estado.
Os dois viajaram no último dia 17, integrando uma força-tarefa da Polícia Civil de São Paulo, que reuniu um total de 30 policiais civis paulistas, subordinados nos DEINTERs 2,6,7 e 9.
Os policiais foram alojados na Academia Civil Integrada de Segurança Pública em Porto Alegre e atuou com organização e eficiência, em equipes que foram formadas em solo gaúcho de modo a atender melhor as demandas locais.
Segundo a Polícia Civil de Rio Claro foram realizadas visitas operacionais nos alojamentos, prestando também apoio já que há muitos desabrigados nos alojamentos, recebendo auxílio de policiais de outros estados como o Paraná e o Rio de Janeiro. Foram realizadas algumas operações noturnas em áreas de risco, e também foram executadas ações de apoio humanitário à CUFA (Central Única das Favelas), na organização e distribuição de alimentos e de cerca de mil colchões.
Os policiais de Rio Claro também prestaram apoio no município de Guaíba, vizinho a Porto Alegre, distribuindo água, produtos de higiene pessoal e de limpeza residencial, sendo muito bem recebidos pela população, fazendo chegar
A tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul resulta, até o momento, em 178 mortes confirmadas. Ainda há 34 pessoas desaparecidas. No total, quase 2,4 milhões de pessoas foram de alguma forma impactadas, em quase 480 municípios gaúchos.
Ainda há segundo a Defesa Civil gaúcha, mais de 10 mil pessoas vivendo em abrigos.
Foto: Marinha do Brasil
