Na noite do domingo (20), equipes da Guarda Civil Municipal foram acionadas a comparecer na Unidade de Pronto Atendimento da Avenida 29, onde um indivíduo estaria danificando equipamentos e ameaçando funcionários. Ao chegar no local, se depararam com o homem que, segundo funcionários, não teria aceito a medicação prescrita pela médica plantonista a seu filho, teria ameaçado funcionários e quebrado um computador, uma placa de vidro e jogado diversos documentos no chão da unidade de saúde.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o autor levou seu filho de treze meses no PA da Avenida 29 no final do dia, tendo ele recebido medicação pelo médico plantonista ali mesmo na repartição. Ao final da medicação, a criança foi reavaliada, mas por outro médico que havia substituído o primeiro, oportunidade em que foi prescrita uma medicação com soro de 100 ml. No entanto, o autor recusou a aplicação de soro pedindo que fosse aplicada uma injeção, tendo inclusive argumentado com a médica que o atendia. Esta informou que em razão da recusa da medicação acionaria o Conselho Tutelar e, assim, o autor saiu da repartição e momentos depois, retornou praticando danos contra um vidro, um computador, cadeiras e cestos de lixo.
O indivíduo de 25 anos que foi contido pela equipe da GCM, recebeu voz de prisão por danos e conduzido ao plantão policial onde permaneceu preso. O atendimento na unidade de saúde foi suspenso devido aos danos no computador que recebia imagens das fichas e exames dos pacientes. No plantão policial o homem confirmou ter discordado da medicação motivado pelo argumento de que a criança daria trabalho para a medicação prescrita, razão pela qual queria que fosse aplicada injeção. Confirmou também sua revolta e a prática de danos ao ambiente público.
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