A ocorrência foi atendida por policiais militares por volta das 13 horas dessa terça-feira (18), no bairro Jardim Bandeirantes em Rio Claro. O idoso de 78 anos foi preso pelo crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança, adolescente ou de vulnerável.
Conforme informações do Boletim de Ocorrência, os Policiais Militares foram acionados via COPOM a comparecer em local de possível roubo, quando chegaram encontraram o cenário totalmente diferente. Segundo os PMs pelo local estava um adolescente de 16 anos que disse que um homem ofereceu dinheiro para ter relações com o menor. Os dois foram para um ambiente onde o adolescente chegou a ser tocado. O adolescente decidiu ir embora, mas relatou aos policiais que neste momento, um suposto neto do acusado apareceu, agrediu o menor e subtraiu sua mobilete. Ainda segundo o registro, este neto de apenas 12 anos contou que tempos atrás o homem disse que ele já “estava grandinho” e o chamou para assistir vídeos pornográficos, mas que ele não aceitou.
O adolescente de 16 anos foi ouvido em escuta especializada realizada por uma assistente social. Segundo narrou, disse que estava no portão da casa de sua tia quando o acusado apareceu e ofereceu quatrocentos reais, os dois foram até a casa do autor e, lá chegando, o acusado exibiu vídeos com conteúdo pornográficos.
O menor de 12 também passou pela escuta especializada da profissional, disse que o homem é avô de consideração, sendo pai do padrasto e que moram com outros integrantes da família.
O acusado foi ouvido, e de acordo com o boletim de ocorrência, teria confirmado o convite ao menino de ir até à sua casa, que assistiram vídeos, que chegou a acariciar o adolescente, mas o menino negou outros pedidos do acusado. O indivíduo disse que não teria oferecido dinheiro.
Diante dos depoimentos e dos fatos, o idoso ficou preso em flagrante pelo crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável. A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Defesa da Mulher de Rio Claro, onde todas as partes foram ouvidas.
Por Redação DRC / Foto: Arquivo/Divulgação