Não somos profissionais da Educação para de forma tão cabal nos aprofundarmos na matéria, mas no inicio do ano foi publicado que em Portugal que a Inclusão passaria a ser “dimensão-chave” para avaliar a qualidade das escolas.
O Secretário de Estado da Educação daquele País, disse: “o que estamos a dizer é que uma escola não é boa apenas por um resultado que às vezes nem é conseguido na escola, é conseguido num centro de explicações no outro lado da rua, mas sim pelo trabalho que faz no progresso de cada aluno, na mobilidade social de cada aluno e no trabalho que faz com os alunos que à partida têm mais dificuldades”.
Se baseando no tema central desta coluna, apesar de que Inclusão tem um sentido mais amplo, pontuando somente com relação a pessoas com deficiência, no modelo de escola especial dentro da escola regular, isso seria fundamental.
Um processo de avaliação se utilizando esta dimensão de Inclusão faria com que, no contexto gera, educadores, profissionais e toda a estrutura da educação em seus mais variados níveis, se preparassem para qualificar-se para atender a este público, assim, todos ganhariam: pessoa com deficiência, familiares e sociedade.
A transformação social se faz dentro do contexto familiar, mas também dentro das escolas, onde se tem o primeiro contato social, em uma relação mais ampla, com o mundo e suas diversidades.
É importante fazermos uma reflexão sobre o que disse o Secretario de Estado daquele País. De modo geral, ele coloca que uma escola também é boa: “pelo trabalho que faz no progresso de cada aluno, na mobilidade social de cada aluno e no trabalho que faz com os alunos que à partida têm mais dificuldades”. Com certeza fica fácil entender que, seguindo isso, a partir daí teremos uma escola mais Inclusiva em função de uma sociedade melhor.
Paulo Meyer, Radialista e Assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Municipio de Rio Claro.
Vilson Andrade, Jornalista, Analista de Politicas Públicas, Bacharel em Direito, Especialista em Gestão Pública.
GIRO INCLUSIVO
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência inativo e fake News
Na última semana, estava circulando nas redes sociais a informação que o Governo Federal, através do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, teria desativado o CONADE.
Dentro da mesma semana, a Ministra repassou nota garantindo que o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência permanece ativo, mas teve atividades suspensas para “reajuste do atual governo e a nova estrutura dos ministérios”. A nota foi assinada também pela Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Priscilla Gaspar.
Movimento Nacional “Eu empurro essa causa”
No dia 16 foi realizado em várias cidades do país ato do movimento “Eu empurro esta causa“, originado de uma iniciativa das famílias de pessoas com deficiência para que seja alterada o LOAS – em face do BPC – Deficiente (benefício de prestação continuada) , este movimento reivindica a alteração da renda per capta exigida, que hoje é de 1/4 do salário mínimo, para 3 salários mínimos por família, ou ¾ per capta do salário mínimo, isso aumentaria o número de famílias beneficiadas com o BPC/ Loas.
E de forma mais ampla, se estabeleça a possibilidade de mais pessoas do mesmo núcleo familiar com deficiência ter direito ao benefício. Na cidade de Rio Claro, o ato foi cancelado em virtude das chuvas; nova data será divulgada, e para mais informações pode-se entrar em contato com estes colunistas.