Olá amigos! E depois da ausência em 2017, retornamos à Alemanha para a 11ª etapa do Mundial de Fórmula 1 2018.
O circuito é o tradicional Hockenheim, que foi palco 12 vezes do GP, desde 2000 (última vitória brasileira com Barrichello/Ferrari). Fora isso tivemos em três anos o circuito de Nürburgring representando o Grande Prêmio Alemão. Neste período, não tivemos a Alemanha no calendário em 2007, 2015 e 2017.
Na última aparição (2016) vitória de Lewis Hamilton, que desbancou o então pole da casa – Nico Rosberg durante a corrida, claro auxiliado pelo próprio alemão que largou mal e foi punido por dar um “chega prá lá” em Verstappen. O piloto, campeão naquele ano, chegou apenas em 4º lugar na etapa.
Este ano a disputa está realmente apertada, mas diferentemente de uma briga interna (Mercedes) em 2016, temos a briga entre Vettel e Hamilton, respectivamente com 171 e 163 pontos. Kimi tem 116 em está em terceiro, seguido de Ricciardo com 106 e Bottas com 104.
Líder do campeonato, Vettel corre no seu “quintal”. No entanto, Hockenheim também é território da equipe de Hamilton – a Mercedes- , e sendo assim o atual campeão estará determinado a dar o troco a Vettel pela vitória em Silverstone.
Para Sebastian Vettel, Hockenheim é “sempre algo muito especial”. Já Toto Wolff espera que na “volta para casa” da Mercedes, as arquibancadas do Grande Prêmio da Alemanha estejam tão cheias quanto em 2006, quando Michael Schumacher festejou sua última vitória em casa.
Por outro lado, há uma gota de melancolia em toda essa euforia: a corrida deste domingo, com início às 10h10, está ameaçada de se tornar o evento de despedida da Fórmula 1 na maior nação automobilística do planeta. Já está claro que não haverá Grande Prêmio da Alemanha em 2019, e as perspectivas para além disso são incertas.
Para os administradores de autódromos na Alemanha, a Fórmula 1 – com seus 20 milhões de euros de garantia inicial – ficou cara demais. Além disso, o sucesso da era Schumacher, quando os ingressos, apesar de caros, muitas vezes se esgotavam com antecedência de um ano, virou coisa do passado.
Por E. Cortez