Lewis Hamilton está oficialmente desempregado. O contrato heptacampeão do mundo com a Mercedes expirou em 1º de janeiro e ainda não foi assinada uma renovação. Em segundo plano, muita coisa parece estar acontecendo neste momento.
Toto Wolff argumenta há meses que a prorrogação do contrato de Hamilton não deveria ser um problema, mas o site italiano Motorsport.com informou o contrário no domingo. De acordo com o site, os requisitos salariais do piloto britânico são muito elevados para a sua empresa-mãe Daimler.
Hamilton poderia ganhar 40 milhões de dólares (cerca de 207 milhões de reais) por ano, além dos quais haveria um bónus de 10% por ganhar o campeonato mundial. Alegadamente, o piloto de 35 anos rejeitou essa oferta. Não sabemos qual foi a contraproposta de Hamilton.
Wolff estaria preparado para esperar pela decisão de Lewis até os testes em Barcelona. Contudo, Ola Kallenius, Presidente da Daimler, não é da mesma opinião e está exercendo pressão sobre Wolff para que encerre o negócio o mais depressa possível.
O chefe sueco também acha que seria bom promover George Russell e ameaçaria fazê-lo. Afastar o jovem piloto da Williams não é problema, uma vez que Russell ainda é um júnior da Mercedes.
O problema parece ser que a atitude de Hamilton pode não contar com a aprovação do conselho de administração da Daimler. A empresa-mãe da Mercedes deu à Wolff carta branca para fechar o negócio o mais rapidamente possível, mas ao chefe de equipe austríaco foi dada uma lista de condições e restrições.
A Mercedes também está sofrendo com a crise do coronavírus. A marca alemã anunciou, portanto, cortes pesados, então seria ilógico recompensar Hamilton com um forte aumento salarial.
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