Na segunda-feira (3) foi realizada a aula inaugural do programa Conexão Brasil e Haiti, Educação de Jovens e Adultos – EJA, na escola municipal Professor Victorino Machado. No evento a secretária de Educação Valéria Velis, ressaltou os esforços da prefeitura para garantir acolhimento e qualidade de vida a todas as faixas da comunidade. “A educação é elemento essencial nesse aspecto”, explica, destacando os esforços do prefeito Gustavo para que isso também seja realidade no âmbito da Educação.
Com a presença de autoridades municipais e lideranças haitianas, trata-se de marco histórico para Rio Claro. Os alunos haitianos aprenderão o idioma Português, para que sejam eliminadas barreiras comunicacionais, o que favorece a qualidade de vida e dignidade dos haitianos que moram em Rio Claro.
“A luta pela inclusão é contínua e a efetivação deste projeto é mais uma demonstração do trabalho do atual governo municipal na busca de transformações positivas para todos”, comenta a assessora municipal dos Direitos Raciais, Maria Lourdes da Silva, uma das responsáveis pela implantação do projeto.
O líder haitiano Cledonor Penor participou da aula inaugural e destacou a felicidade para comunidade haitiana que mora em Rio Claro de poder participar de um evento como esse. “A criação dessa classe especial de EJA é um sonho realizado”, comenta.
O diretor da escola Victorino Machado, João Batista de Barros Miranda, salienta que o aprendizado também é da rede municipal de ensino. “Vamos aprender juntos neste projeto”, disse.
As aulas são ministradas no período noturno para cerca de 40 haitianos matriculados. Os interessados podem procurar a escola para se inscreverem.
Estiveram ainda presentes à aula inaugural de segunda-feira o vereador Geraldo Voluntário, o secretário de Cultura, Dalberto Christofoletti, os secretários adjuntos Claudia Guilherme (Cultura) e Elias Custódio (Desenvolvimento Econômico), os diretores Davi Romualdo (na Secretaria de Governo) e Raphael Canovas (de Políticas Especiais), o assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Paulo Meyer, professores e profissionais da escola Victorino Machado.
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