Vinte e cinco guardas-civis receberam treinamento em Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APH Tático) na segunda (3) e terça-feira (4), na sede da Corporação, no bairro Verde. O APH Tático consiste em um conjunto de manobras e procedimentos emergenciais que podem ser aplicados no atendimento ao policial da corporação que seja vítima de traumas em confrontos durante as operações com o objetivo de estabilizá-la até o suporte médico adequado chegar. Segundo o comando da Guarda, o treinamento passará a fazer parte da grade curricular anual de todos os integrantes da corporação, que somam 389 guardas.
Os guardas treinados são instrutores da corporação, integrantes da Ronda Ostensiva Municipal (Romu), subinspetor coordenador do trânsito, coordenadora da Patrulha Maria da Penha e uma guarda-civil feminina, do Pelotão Escolar. Todos receberão certificados de conclusão do treinamento. O treinamento incluiu aulas teóricas e práticas e atende portarias do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O treinamento ficou a cargo do instrutor José Eduardo de Oliveira e Silva, do Grupo de Aperfeiçoamento Profissional (Gap), e aborda, entre outros temas, liberação de vias aéreas, respiração, traumas de tórax, circulação e fisiopatologia do choque hemorrágico, hipotermia, controle e prevenção, uso de equipamentos dedicados para extração e simulações de ocorrências de policial ferido e atendimento sob fogo.
O comandante da GC, Sidney da Silva Nunes, entende que com essa qualificação promovida pela corporação, o guarda estará melhor preparado na prestação dos atendimentos pré-hospitalares ao efetivo e saberá como proceder em casos de hemorragia abundante, vítimas de armas brancas e de disparo de armas de fogo e como retirar o parceiro com segurança.
Segundo o instrutor Silva, com as informações passadas no treinamento, os guardas-civis serão futuros multiplicadores deste conhecimento para os demais agentes da corporação. “A diferença entre a vida e a morte de um ferido está nas mãos de quem faz o primeiro atendimento”, destaca o instrutor.
Foto: Isabela Boghese