Na próxima semana, dia 5 de setembro, será comemorado o Dia da Amazônia. Esta floresta tropical (localizada entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio) e equatorial (localizada próxima à linha do Equador) apresenta cinco milhões e meio de quilômetros, abrangendo dimensão territorial de nove países (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa) e sendo considerada um importante patrimônio natural do planeta, com uma vasta cobertura vegetal e uma rica biodiversidade (fauna e flora).
Diante da importância desta floresta e das notícias recentes vinculadas a nível nacional e mundial sobre os impactos ambientais ocasionados pelo aumento dos índices de desmatamentos na Amazônia (decorrentes das queimadas), o grupo “Davatz- Sangbaul”, formado por pesquisadores de diferentes áreas, sendo a maior parte do município de Rio Claro, resolveu redigir uma carta em defesa da proteção deste bioma.
O documento vem informar que a degradação ambiental reflete a continuidade de falhas no cumprimento de leis e medidas protetivas ao meio ambiente, sendo necessário discutir a questão com toda a sociedade, principalmente buscando medidas que assegurem melhor a fiscalização e proteção do patrimônio florestal e o respeito maior às instituições do país que trabalham há anos trazendo dados concretos sobre o assunto.
Para os pesquisadores, a participação da iniciativa privada em projetos de cooperação internacional e preservação ambiental são fundamentais para o processo de conservação, bem como ao desenvolvimento sustentável. O Fundo Amazônia tem histórico de seriedade e de projetos bem conduzidos, atendendo interesses econômicos, sociais e ambientais do Brasil. Por essa razão, os recursos advindos de outros países, em especial da Alemanha, sempre foram importantíssimos para conduzir projetos de recuperação e conservação florestal.
A destruição da biodiversidade poderá trazer consequências econômicas seríssimas ao Brasil, com perda irrecuperável do capital natural e, ao mesmo tempo, impactos em todo o planeta. Por essa razão, é necessário, segundo tais estudiosos, que a sociedade brasileira entenda que o desenvolvimento econômico só é possível quando está alinhado às políticas de proteção ambiental.
Em conclusão, o Grupo Davatz-Sangbaul expressa sua preocupação com a condução da política ambiental pelo governo brasileiro. Afinal, o comprometimento com a sustentabilidade é o que nos levará a um progresso valoroso. É imprescindível unir práticas de conservação e atitudes de preservação de recursos naturais, fauna, flora. As políticas ambientais devem ser consistentes, integrando aspectos econômicos e sociais.
A sustentabilidade de um país só é alcançada quando se concilia o desenvolvimento social, a preservação ambiental e o crescimento econômico, respeitando os espaços e as populações, cultivando valores que os direcionem a construir um ambiente equilibrado. Contribuir com o meio ambiente é seguir trilhos. É construir ações dentro do processo social, pautando-se em uma política sólida e bem estruturada e levando em consideração os princípios que regem a dinâmica ambiental: valor pela vida, complexidade, corresponsabilidade e diálogo de saberes.
Por Eder Varussa