Foi oficialmente denunciado por homicídio qualificado pela Promotoria de Justiça do Estado de São Paulo o guarda municipal que matou um garçom no começo deste ano em Limeira. O crime aconteceu na avenida Dr. Fabrício Vampré. A denúncia leva a qualificadora de ter tirado a chance de defesa da vítima, segundo a Promotoria. Por enquanto, o guarda não deve ser preso, mas seu porte de arma fora do horário de serviço ficará suspenso.
Na madrugada do dia 28 de janeiro, o gcm e o garçom discutiram no estabelecimento onde o garçom trabalhava. Conforme testemunhas, o guarda teria tentado intervir em uma discussão do garçom com outro cliente, ocasionando o conflito entre os envolvidos.
Durante o desentendimento, o guarda sacou a arma, e o garçom se armou com uma faca faca e foi em sua direção. O guarda, então, atirou duas vezes, segundo a promotoria, à queima roupa. Todo a briga foi registrada por câmeras de monitoramento. As imagens foram incluídas no processo. O garçom morreu horas depois no hospital para o qual foi encaminhado.
Em seu depoimento, o guarda disse que agiu por medo de ser atacado pelo garçom, o que caracterizaria a legítima defesa e, com isso, a inexistência do crime. A autoridade policial que atendeu o caso no dia acatou a tese do servidor e o liberou da delegacia.
Em princípio, o juiz do caso determinou que o agente se recolha à domicílio durante o período noturno e que seu porte de arma valha, exclusivamente, durante o seu turno regular de serviço. A corregedoria da Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira também deve abrir um procedimento relativo ao caso.
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