A Fundação Municipal de Saúde (FMS), nesse quadrimestre, fechou com dívida total de R$ 173.562.258,31. O número se refere ao fechamento até o mês de agosto e pode ter aumentado, conforme fontes do poder público.
O maior montante é com restos a pagar (ou seja, o que sobrou do ano anterior), que soma R$ 108.031.346,49.
Com FGTS, a dívida soma R$ 5.343.000,57. Já com precatórios, a FMS deve R$ 42.686.795,74. Para fornecedores, o valor alcança mais R$ 1.500.000,00.
IPRC
Ao Instituto de Previdência de Rio Claro (IPRC), a dívida está fixada, até o mês de agosto, em R$ 16.001.115,51. O valor inclui o pagamento do repasse patronal e também do servidor, conforme informado pela própria secretária de Saúde, Maria Clélia Bauer, respondendo questionamento da direção do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Rio Claro (Sindimuni). “A parte do IPRC é pago pela prefeitura. É fonte 1. Para nós, não consta o pagamento”, declarou a secretária.
A chefe da pasta foi interperlada sobre se a situação se configuraria “apropriação indébita”. Ela respondeu que “sim”.
“É uma situação que quando cheguei eu encontrei. Não fui eu quem fiz. Quando eu cheguei, o débito já estava aí. E nós estamos falando em débito total. E toda vez que sentamos com o IPRC, conversamos. Agora, o pagamento está sendo discutindo com o global da prefeitura. Não é da fundação, só. Mas tambén é uma preocupação nossa. Estou dizendo objetivamente”, respondeu Maria Clélia ao Sindimuni.