Após as férias do verão europeu, a F1 retorna ao seu melhor e mais famoso circuito neste fim de semana, com o GP da Bélgica em Spa-Francorchamps, neste domingo, às 10h10, horário de Brasília.
Com 7.004 km, é o circuito mais longo da F1. Situado na floresta das Ardenas, é também a pista com mais mudanças de altitude no calendário, com uma diferença de aproximadamente 100m entre os seus pontos mais alto e mais baixo.
É hora de matar a saudade, mas também de ficar de olho: será que a F1 vai manter o alto nível das corridas pré-pausa? Será que Max Verstappen ainda vai incomodar Lewis Hamilton? Será que Alexander Albon já vai chegar andando bem na Red Bull?
Com nove corridas pela frente em 2019, o Campeão do Mundo, Lewis Hamilton, e a sua equipe Mercedes desfrutam de liderança nas respectivas defesas do título.
Será ainda a oportunidade de Sebastião Vettel se recuperar após ver Hamilton abrir 24 pontos de vantagem após o GP da Hungria.
O GP da Bélgica será o primeiro em que Fernando Alonso correrá já tendo anunciado sua saída da F1, que Carlos Sainz Jr. fará sabendo que estará no lugar de seu compatriota e com Pierre Gasly tendo o destino confirmado na equipe principal da Red Bull.
No Campeonato dos Construtores, a Mercedes está 150 pontos à frente da Ferrari, enquanto no Campeonato dos Pilotos, Hamilton tem 62 pontos de vantagem sobre o companheiro de equipe, Valtteri Bottas.
A parte mais interessante está no grupo perseguidor: Max Verstappen está agora apenas sete pontos atrás de Bottas, enquanto a sua equipe, a Red Bull, com uma nova formação, que tem agora o holandês emparelhado com o estreante anglo-tailandês Alex Albon, está apenas 44 pontos atrás.
F1 confirma calendário com recorde de 22 corridas e ausência da Alemanha
E por falar em Fórmula 1, o calendário para a temporada 2020 confirmou o previsto: o ano do 70º aniversário da categoria vai ter 22 corridas. Mesmo no embalo de adições de dois GPs e renovação de outros, a F1 não conseguiu manter o GP da Alemanha.
O número de 22 corridas é um recorde e, considerando o que se sabia até meses atrás, uma surpresa. Inicialmente se imaginava a manutenção do total de 21 provas, o que significaria a eliminação de duas do calendário de 2019.
México, Espanha e Alemanha estavam em condições delicadas, dependendo de arrastadas negociações. As duas primeiras conseguiram os acordos que precisavam, enquanto a terceira não levantou voo – muito por conta da falta de suporte financeiro, situação piorada pela saída da Mercedes como patrocinador-máster.
A corrida mexicana, aliás, traz uma mudança de nomenclatura. A prova não se chama mais GP do México, e sim GP da Cidade do México.
Apenas uma etapa aparece com o temerário asterisco, indicando participação não 100% definida. É o GP da Itália que, apesar de já ter situação encaminhada, ainda depende de assinatura de contrato.
As duas adições, os GPs do Vietnã e da Holanda, mudam um pouco a ordem das provas. A corrida em Hanói, em 5 de abril, vira a terceira do ano, posição antes ocupada pela China, agora quarto. A etapa de Zandvoort, por sua vez, tem a honra de abrir a temporada europeia em 3 de maio.
Em termos de abertura e encerramento, nada mudou. O GP da Austrália é o primeiro, em 15 de março, enquanto o de Abu Dhabi é o último, em 29 de novembro. O GP do Brasil mantém a condição de penúltima prova da temporada, com data confirmada para 15 de novembro.