A Fórmula 1 sai da Europa para o início das corridas do final da temporada, começando com o Grande Prêmio de Singapura, 15ª etapa do Mundial 2018 da Fórmula 1.
A corrida de 2008 marcou a primeira da história da F1 a ser realizada com iluminação artificial, estabelecendo-se como a corrida noturna do campeonato.
Neste ano, a prova também marca o retorno aos horários anteriormente habituais da F1, às 9 horas da manhã.
A alta temperatura ambiente e a umidade fazem de Marina Bay um dos maiores desafios do ano para os pilotos – e isso sem levar em consideração o sinuoso circuito com 23 curvas.
“A corrida é um grande teste para o físico”, diz Sergio Perez, da Force India. “Quando você está no carro, é difícil respirar e você acaba suando muito. Nos dias que antecedem a corrida, eu treino em condições mais difíceis que posso para me acostumar com isso”.
Em 2017, uma chuva pesada pré-corrida resultou no primeiro Grande Prêmio de Singapura no molhado – e teve um impacto dramático no resultado, não apenas do evento, mas também no título.
Sebastian Vettel, Max Verstappen e Kimi Raikkonen brigavam pela liderança logo após a largada, mas se encontraram e bateram antes mesmo da primeira curva.
Lewis Hamilton passou por Daniel Ricciardo no início e herdou a liderança quando seus rivais entraram em confronto antes de dominar a corrida, que foi reduzida para 58 voltas devido ao limite de tempo.
A vitória de Hamilton foi a sua terceira em torno das ruas da Marina Bay, tendo também vencido em 2009 e 2014, com seu rival ao título, Vettel, vencendo entre 2011 e 2013 e em 2015.
Alonso venceu em 2008 e 2010 e, Nico Rosberg, em 2016.
Hamilton chega em Singapura com 30 pontos de vantagem na classificação, depois de ter vendido a dupla da Ferrari em Monza, enquanto Vettel se recuperou de uma péssima primeira volta para terminar na P4.
É a maior vantagem que se tem um sobre o outro em qualquer etapa deste ano.
E na briga pelos Construtores, a Mercedes detém 25 pontos de vantagem sobre a Ferrari.
Por E. Cortez