Até a última sexta-feira (21), a Justiça Eleitoral havia indeferido 158 candidaturas baseadas na Lei da Ficha Limpa.
Muito embora 90 delas estejam sub judice (com recursos em andamento), 68 já são consideradas fora do processo eleitoral 2018.
Os 90 indeferimentos que têm recurso a ser analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda são considerados aptos pela Justiça eleitoral. Mas, nesses casos, os candidatos concorrem sub judice. Isso quer dizer que os políticos podem fazer campanha e terão nome, foto e número na urna eletrônica, mas podem enfrentar problemas mais adiante.
Caso o recurso não seja julgado até o dia da eleição, o candidato disputa o pleito. Seus votos são computados, mas não fazem parte do resultado oficial. Apenas se o TSE reverter a decisão que barrou o político, os votos dele são divulgados nos canais institucionais.
Vigente desde 2010, A Lei da Ficha Limpa, finalmente neste ano, está sendo respeitada como deveria desde a sua aprovação.
Relembrando que 68 nomes já constarão da relação da urna eletrônica.
ESTADO CAMPEÃO
O Estado de São Paulo, com 31 impugnações, é o estado campeão, seguido pelo Rio de Janeiro, com 14 candidaturas impugnadas com base na Lei da Ficha Limpa.
Já entre os partidos, o PDT lidera com 12 impugnações, seguido bem de perto pelo MDB, com 11, e o Podemos, com dez.
Postulantes às vagas nas Casas Legislativas concentram o maior número de registros barrados. São 48 candidatos a deputado federal, 97 a deputado estadual e oito para distrital.
No Estado de São Paulo, 15 postulantes a deputado federal, 15 a estadual e um a governador.