Choques elétricos, desligamento automático e aquecimento de tomadas são sinais de necessidade de reparo
A manutenção da rede elétrica da residência é fundamental para que haja maior segurança, economia de energia e, também, para garantir o bom funcionamento dos equipamentos eletrônicos. Segundo uma pesquisa divulgada em 2020 pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com base em dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), entre 2008 e 2018 mais de 8.500 pessoas se acidentaram com fiações elétricas domésticas, excluindo os acidentes de trabalho com funcionários das distribuidoras.
Mesmo que os custos com a troca da fiação, em um primeiro momento, pareçam elevados, com a crise hídrica e o consequente aumento do valor da conta de luz, que está na bandeira vermelha desde o mês de julho, a substituição periódica das fiações também contribui para diminuir os gastos.
“Os fios mal conservados podem causar o superaquecimento da fiação. A energia, que deveria ser transformada em eletricidade para a casa, é usada para aquecer os próprios fios desgastados e as conexões entre eles. Esse processo acaba gastando mais energia, pois, mesmo não sendo utilizado pelo consumidor, essa carga ainda entra na conta de luz. Por isso é preciso trocar a fiação depois de um tempo de, em média, cinco anos de uso”, aponta Lucas Miranda, profissional do Triider.
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Quando trocar a fiação antiga?
É difícil estabelecer ao certo uma periodicidade, porém, é preciso ficar atento aos sinais de pequenos erros e problemas, como quedas de energia, curtos etc. É recomendado que de cinco em cinco anos seja feita uma revisão dos fios. Caso encontrados problemas e riscos de acidentes, a fiação precisa ser substituída.
“Por conta do desgaste e ressecamento dos fios antigos, a energia elétrica é transformada em energia térmica, fenômeno conhecido como Efeito Joule. As fiações antigas causam curtos circuitos, prejuízos com o desperdício e gasto de energia e podem até causar incêndios”, acrescenta Miranda.
Alguns indicadores de problemas que merecem cuidado redobrado são:
• Equipamentos apresentando choques elétricos;
• Fios descascando;
• Aquecimento dos interruptores ou tomadas;
• Disjuntor desarmando;
• Cheiro de queimado;
• Oscilação da intensidade da luz;
• Equipamentos que param de funcionar e depois voltam, sem ninguém mexer neles;
• Ponto quente em qualquer parte da rede elétrica;
• Aumento da conta de energia sem mudanças de hábitos de consumo;
Quais são os tipos de manutenção elétrica existentes?
• Corretiva: esse modelo é usado quando o sistema possui algum problema e precisa de consertos urgentemente e realizado quando há riscos para a segurança dos usuários ou riscos aos materiais.
• Preventiva: usada para verificar se existe algum erro ou defeito antes que virem algo maior.
• Preditiva: muito comum no setor industrial, esse reparo tem como objetivo monitorar o funcionamento das máquinas para analisar quando a manutenção deve ser feita.
O cuidado com as fiações deve ser redobrado, por isso, caso o problema se intensifique, o indicado é solicitar um profissional qualificado para realizar esse tipo de serviço.
Por Serviços Triider / Foto: Divulgação/Triider