O brasileiro Felipe Massa foi homenageado na noite de terça-feira (12), em Roma, com o Caschi d’Oro (Capacete de Ouro), conferido pela revista italiana Autosprint.
Desde 2018 o evento se associa ao ACI- Automóvel Clube da Itália (que faz também a entrega dos Volantes de Ouro) e pela primeira vez aconteceu em Roma, no Foro Italico, na Sala delle Armi, com uma série de prêmios e reconhecimentos aos melhores talentos nacionais e internacionais da temporada automobilística de 2023 em várias modalidades.
Todos os anos – desde 1966 – a revista Autosprint premia com os tradicionais Capacetes Dourados os pilotos que mais se destacaram ao final de cada temporada.
Massa vem recebendo o reconhecimento do público e da mídia especializada italianos, desde que era um jovem e agressivo piloto de F1. “Hoje Felipe não está mais na F1, mas ainda coleciona Capacetes de Ouro e segura o volante firmemente nas mãos, já que está envolvido nas corridas de Stock Car e nas próximas 24 Horas de Daytona”, destacaram os organizadores do evento.
Desde que foi instituído, o prêmio contempla os maiores protagonistas da história do automobilismo italiano e internacional. De Enzo Ferrari a Jack Brabham, pilotos como Niki Lauda, Ayrton Senna, Michael Schumacher, Alex Zanardi e Lewis Hamilton já receberam o “Oscar” do semanário de corridas.
Conjunto da obra
Felipe Massa compareceu à cerimônia acompanhado da mulher e do filho, e recebeu o “prêmio pelo conjunto da obra”.
Conforme relatado pela Autosprint, durante a entrevista da noite, o ex-piloto da Ferrari de F1 relembrou vários trechos de sua trajetória, bem como seu primeiro Capacete de Ouro, recebido quando estava ainda na Fórmula 3000.
Felipe Massa disse: “É muito bom estar aqui e receber um prêmio tão importante. Lembro-me de quando era muito jovem, ainda na Fórmula 3000. Esta é uma cerimônia de premiação que representa um sonho para muitos pilotos. É equivalente a um Oscar para a modalidade e por isso estou sempre feliz em voltar aqui.” .
Massa concluiu a entrevista falando sobre o presente e próximos projetos.
“Correr em Daytona sempre foi algo que eu quis fazer em algum momento da minha carreira e em janeiro participarei das 24 Horas. Estarei lá pela primeira vez e os testes preliminares já mostraram que será algo muito interessante e diferente. Vou correr com um LMP2 de uma equipe americana e terei como companheiro de equipe o brasileiro Felipe Fraga e também Gar Robinson. Estou muito feliz”, concluiu.
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