Após reunião entre integrantes das dez equipes e a direção da Fórmula 1, cresceu a possibilidade de a temporada 2020 ser iniciada com uma corrida na Áustria, no dia 5 de julho, com portões fechados ao público devido à pandemia de coronavírus.
O circuito de Spielberg, de propriedade da equipe Red Bull Ring (RBR), também abrigaria uma segunda prova, no domingo seguinte, dia 12. As negociações estão avançadas, e o novo calendário provisório deve ser divulgado na próxima semana.
A região de Spielberg é isolada das principais cidades austríacas e fica numa região rural, com população baixa. O plano é confinar todos os profissionais indispensáveis para o evento em hotéis que também pertencem à RBR e deslocá-los apenas para o autódromo e vice-versa. Além disso, todos os credenciados seriam testados para Covid-19 antes do evento para reduzir a chance de transmissão.
Também é intenção de realizar após as corridas da Áustria mais duas provas em Silverstone (Inglaterra), mas isso depende, claro, da liberação das autoridades sanitárias locais e abertura de fronteiras.
Quem também manifestou interesse de manter sua data original no calendário é a Hungria, no fim de julho. A tendência também é a de outros países terem suas etapas confirmadas, como China, Vietnã e Azerbaijão, onde há apoio governamental, e a doença está mais controlada.
GP do Brasil pressionado
As dificuldades logísticas e econômicas oriundas da pandemia foram abordadas na reunião, e um dos pontos levantados é a realização de grandes prêmios nos quais a logística seja menos complicada para os times.
Entre as provas mais difíceis neste sentido, está a do Brasil. Mas até o momento, não há nenhuma posição oficial da Liberty Media, promotora da Fórmula 1, sobre a possibilidade de cancelamento da prova do dia 15 de novembro, em Interlagos. É o último ano de contrato de São Paulo com a F1, e o Brasil é um dos países que não pagam taxas pelo GP.
Foto: Divulgação / Red Bull Ring