A Fórmula 1 está fazendo de tudo para que esta temporada de 2021 seja a maior da história da categoria, com 23 etapas. Mas, para concretizar esse desejo, precisa saber lidar com a pandemia da Covid-19, que segue mexendo com o dia a dia da população. Por isso, a categoria já pensa em novas alternativas para o calendário, como os retornos dos GPs da Turquia e do Sakhir, novamente no anel externo do Bahrein, enquanto o GP de São Paulo continua preocupando.
Apesar de já ter conseguido dar o pontapé inicial à temporada com o GP do Bahrein, o calendário de 2021 já precisou passar por modificações, com o adiamento da Austrália para novembro e a retirada da China, além das adições de Ímola e Portugal, que serão as duas próximas etapas.
De acordo com publicação do UOL, o GP da Turquia pode ser realizado ainda no primeiro semestre, em junho, enquanto o GP de Sakhir, que usa o anel externo do circuito do Bahrein, voltaria no final do ano, em outubro ou novembro.
A F1 já havia entrado em contato com a organização da etapa de Istambul anteriormente para que o GP ocupasse a vaga deixada pelo Vietnã, em 02 de maio, mas acabou recusando a oferta porque o evento seria realizado durante o mês sagrado do Ramadã, e a vaga acabou sendo repassada para Portugal.
Segundo o UOL, a primeira dúvida da Liberty Media é o GP do Canadá, marcado para junho.
No momento, as normas locais determinam que qualquer pessoa que chegue ao país precisa passar por uma quarentena de 14 dias, o que tornaria impossível a realização da etapa, já que afetaria todo o calendário, com o GP do Azerbaijão marcado para exatamente uma semana antes.
Além do Canadá, a extensa programação para o segundo semestre preocupa. O calendário prevê três rodadas triplas, com nove provas em 11 semanas, assim como foi a primeira parte da temporada passada. A primeira delas, Bélgica, Holanda e Itália, não preocupa no momento, com o foco nas outras duas.
Com a situação da pandemia no Brasil e no México, além de restrições de entrada em outros países, como Japão, Austrália e Singapura, a categoria já começa a analisar possíveis planos B, já que o ritmo de vacinação ao redor do mundo não segue o que era inicialmente esperado, apesar de manter a esperança de que não precisará fazer grandes mudanças em seu calendário.
Enquanto isso, a situação descontrolada da pandemia no Brasil coloca também uma interrogação em cima do GP de São Paulo, apesar de ainda faltar sete meses para a sua realização.
Por E. Cortez / Foto: Nelson Almeida/AFP