Para a temporada 2013, a Fórmula 1 realizou uma série de modificações no regulamento para que cada uma das equipes do grid pagassem uma taxa de participação no campeonato antes do início de cada temporada.
Essas cifras foram aumentando com o passar do anos e é preciso pagar a maior parte desse valor em função dos pontos somados na temporada anterior.
O fato do calendário da F1 estar cada vez mais extenso também faz com que estes pagamentos aumentem por consequência.
Depois de um 2022 recorde com 22 corridas, as tarifas para 2023 foram liberadas na última versão do Regulamento Esportivo da Fórmula 1 e, como de costume, estão divididos em dois, já que o campeão tem que pagar uma quantidade superior ao resto.
O campeão de construtores de 2022, no caso a Red Bull, deverá pagar uma tarifa base de 617.687 mil dólares – o que equivale a 585.660 mil euros – e mais 7.411 mil dólares por cada ponto somado o que representa, ao todo, um valor aproximado de 6,2 milhões de dólares.
As demais escuderias do grid – que terminaram de segundo até décimo – sem nenhuma distinção entre eles, são obrigadas a pagar a mesma tarifa base de 617.687 mil dólares (ou 585.660 mil euros) mais 6.174 mil dólares por cada ponto somado.
Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, se mostrou muito surpreso com o valor: “Não havia me dado conta de quanto teríamos que pagar à FIA pelos pontos. Recebi a fatura outro dia, foi inacreditável.”
No segundo escalão, Ferrari e Mercedes terão que pagar 4 milhões de dólares e 3,8 milhões de dólares respectivamente, cerca de 2 milhões de dólares a menos que a equipe austríaca, uma diferença realmente grande.
Ao contrário de 2021, nenhuma escuderia fechou o ano zerada, por isso, a Williams – décima colocada no mundial de construtores – terá que pagar um valor de 667,1 mil dólares em consequência dos oitos pontos conquistados.
Por E. Cortez / Foto: Divulgação