Conforme é do conhecimento de todos que tiveram acesso à mídia, foi extinto o horário de verão, um feito que veio ao encontro de milhões, enquanto que, por outro lado, existem milhões que não o aplaudem, devido a algumas vantagens que oferece e que são favoráveis à sua permanência.
É certo que, de acordo com o ministro das Minas e Energia, não tem surtido os efeitos desejados o horário em questão, visando, efetivamente, colaborar com a economia, principalmente de energia elétrica, principal fator que levou os governos anteriores a adotar essa medida como fonte de dinamizar o sistema às iniciativas de economizar o consumo dessa necessidade premente.
É certo também que o presidente da República extinguiu o horário de verão deste ano, porquanto, a economia de energia não mais é tão relevante, mas especialistas afirmam que custos e benefícios para o país precisam ser melhor avaliados dentro de uma política que determine os rumos mais adequados para evitar problemas futuros e que estão sujeitos a acontecer ao longo dos anos.
O tema sempre divide opiniões, e a reação ao anúncio de que neste ano não haverá horário de verão não poderia ser diferente, salientando-se que a decisão do governo Jair Bolsonaro foi comemorada entre aqueles que reclamam das dificuldades de adaptação e criticada por quem gosta de ter um horário a mais de sol por dia.
É de se ressaltar que nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia elétrica da população, deslocando o período de maior consumo diário para o período da tarde, quando o horário de verão não tem influência, sinalizou o ministro das Minas e Energia com muita precisão nos seus argumentos em relação ao horário que foi extinto em todo o país.
De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o governo fez uma pesquisa, segundo a qual 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão, porém, faltaram mais detalhes da pesquisa e dos estudos técnicos, que deveriam ocorrer para dissipar toda e qualquer dúvida sobre essa decisão governamental.
Referido horário já vinha sendo estudado pelo governo Michel Temer, mas, por enquanto, a extinção do horário de verão só tem validade para este ano, apesar de que muita água poderá passar por baixo dessa ponte com ideias que venham a fortalecer ou não a volta do horário que vinha sendo colocado em prática. Geralmente, a partir de outubro, estendendo-se até fevereiro do ano seguinte.
Bolsonaro defendeu o horário de verão afirmando que sempre reclamou da mudança, mas que agora, com estudos do Ministro das Minas e Energia, mostraram que não existe economia de energia, portanto, foi possível a sua extinção, dando início a novos tempos sem a necessidade de alteração que, em algumas situações, favorecem aqueles que o admiram, tornando-se uma outra realidade sem ele.
O horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1.931, com a finalidade de economizar energia elétrica nos meses mais quentes do ano, tendo sido aplicado sem interrupção nos últimos 35 anos consecutivos e todos já esperavam por ele, quando, de repente, eis que surge a sua extinção.
Na opinião de alguns especialistas, a queda dos índices de economia de energia elétrica acontece pela mudança de comportamento do brasileiro.Geralmente, as pessoas têm jornadas de trabalho diferentes.
Saem de casa mais tarde e utilizam o ar condicionado durante o dia, quando as temperaturas são elevadas, aí acontece o consumo um pouco exagerado de energia elétrica.
Somente o futuro é que dirá se a inciativa foi louvável com essa extinção ou se a circunstância vai exigir a sua volta.