Conforme é do conhecimento de uma boa parte da população rio-clarense, porque na sua totalidade nem todos estão ligados ao mundo político, além dos que não votam, são nove candidatos que postulam o cargo de prefeito municipal, número recorde, a exemplo do que ocorreu em 1.982, quando tivemos oito candidatos ao executivo.
Sentimos que começou desde já a opção de cada eleitor na escolha do seu candidato preferido, tanto ao Executivo quanto à Câmara, principalmente, aquele que reúne melhores condições, notadamente ao cargo de prefeito municipal, como acontecem em todas as eleições municipais.
Estamos sentindo que, em decorrência da fase pandêmica que estamos vivendo, a campanha de cada candidato à Câmara e mesmo ao Executivo vai acordando aos poucos, tomando dimensão e agora a responsabilidade se concentra em cada eleitor na escolha da pessoa certa e que possa ter êxito na defesa dos interesses da coletividade.
Desde os primeiros momentos em que o eleitor irá apertar a tecla da urna eletrônica, surge a oportunidade de consagrar seu voto em prol dos candidatos à Câmara e ao Executivo, já que, ambos serão os representantes do povo, enquanto cabe ao novo prefeito gerir o dinheiro público com todo o esmero e de uma forma salutar.
Muitas são as promessas que cada postulante faz se eleito, porém, na prática, nem sempre são realizadas por um motivo ou por outro, mormente por falta de respaldo e apoio dos colegas do legislativo na aprovação das suas ideias sobre este ou aquele projeto, o que é perfeitamente normal em todo o país.
Torna-se importante analisar os candidatos à reeleição com base no trabalho desempenhado por cada um, principalmente aquele que tenha feito algo de bom e que tenha despertado a atenção dos munícipes, notadamente no que tange às necessidades prementes de uma cidade, entre elas, melhoria do atendimento à saúde pública, segurança e educação.
É de se fazer alusão ao fato de que cabe ao vereador, além de exercer essa função pública, acompanhar as atividades e os atos do executivo da forma com a qual se desenvolvem em todos os aspectos da vida pública, porque em não acontecendo esse interesse por parte do edil, significa que está alheio à condução da máquina administrativa.
Faltando pouco mais de um mês para a realização das eleições, percebe-se que a campanha se desenvolve lentamente, principalmente em decorrência do momento pandêmico, onde os candidatos procuram se precaver em matéria de contatos pessoais, nos quais os cuidados são mais que necessários, porque os contágios da doença não escolhem, seja ele quem for está sujeito a contrair a Covid-19.
De acordo com a primeira pesquisa ocorrida dias atrás dos candidatos à prefeito, para muitos, talvez, não se constituiu em surpresa, apontando o nome de uma das vereadoras em primeiro lugar, enquanto que, para outros, outro nome apareceria com destaque na primeira posição, mas poderá se transformar essa pesquisa na última hora numa caixinha de surpresa.
Todos se lembram da eleição de 2008, quando o ex-prefeito Nevoeiro Júnior era o favorito absoluto e poucos tinham dúvida de que este fato era realidade, porém, eis que, de repente, veio a surpresa de última hora, elegendo Palmínio Altimari Filho prefeito e Olga Salomão vice-prefeita, porém, é claro que algum motivo tenha ocorrido para que Nevoeiro Júnior não se reelegesse.
Finalizando, importante sinalizar o fato de que a pandemia ainda não passou, mas há necessidade de se eleger ou reeleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores na esperança de que as eleições ocorram normalmente.
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