O município de Rio Claro detém plenas condições econômicas, territoriais, mercadológicas e logísticas para sediar um porto seco. A afirmação está no parecer conclusivo do estudo de viabilidade de implantação realizado por pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em convênio com a prefeitura de Rio Claro.
“Este estudo confirma avaliação preliminar e completa uma nova etapa em nosso projeto de implantação do porto seco, que deverá ampliar a arrecadação municipal e atrair novas empresas para Rio Claro”, analisa o prefeito Gustavo Perissinotto, que nesta terça-feira (28) acompanhou a apresentação feita pelo professor Auro Aparecido Mendes, coordenador do estudo e que esteve acompanhado das professoras Silvia Sellingardi Sampaio e Silvia Aparecida Guarnieri Ortigosa. Os secretários municipais Anderson Christofoletti (Governo) e Agnelo Matos (Habitação) e a chefe de gabinete Ciciliana Di Batista também participaram da reunião.
“As informações são amplamente favoráveis ao projeto rio-clarense. É importante que Rio Claro saia na frente e implante o porto seco”, observou Auro Mendes. O estudo também teve a participação de Elson Luciano Silva Pires, Abimael Cereda Junior e José Renato Ribeiro.
Entre os requisitos de Rio Claro levantados no estudo da Unesp estão a localização geográfica privilegiada, redes logísticas, proximidade com a ferrovia, boa acessibilidade ao Porto de Santos e aos três aeroportos internacionais do Estado de São Paulo, vias rodoviárias com acesso rápido, legislação de zoneamento favorável e terrenos vazio e edificações.
O relatório produzido neste levantamento será encaminhado à Receita Federal, iniciando as tratativas para que Rio Claro tenha um porto seco. A Receita Federal é o órgão que tem o controle dos portos secos, nos quais são feitas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias. “Com um porto seco, as empresas de Rio Claro e região terão facilidade e economia na importação e exportação de produtos, o que representará um grande avanço no desenvolvimento regional”, observa o prefeito Gustavo Perissinotto.
O porto seco é uma área de alfândega, de uso público, localizada em uma zona secundária, perto de regiões que possuem um volume intenso de cargas a serem comercializadas e fora dos portos principais.
Foto: Divulgação