O levantamento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) é divulgado todos os anos e aponta áreas contaminadas em diversos municípios. O de 2018 mostra que em Rio Claro a forma de armazenar combustível é o principal fator de contaminação de subsolo, solo superficial e águas subterrâneas.
Com o tempo de uso, os tanques utilizados para armazenar os produtos acabam se desgastando e levando ao vazamento de combustíveis, causando a poluição.
No total, 21 postos de combustíveis foram avaliados e constam como áreas cadastradas do relatório. Estabelecimentos aparecem também como áreas contaminadas com risco confirmado. Neste caso, são seis postos, incluindo ainda duas indústrias.
As substâncias podem causar danos tanto para o meio ambiente, quanto para a saúde da população. Entre os contaminantes aparecem solventes aromáticos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) e combustíveis automotivos.
CETESB
Em nota, a CETESB esclareceu que monitora postos de combustíveis com área contaminada em todo Estado de São Paulo. O relatório de 2018 apontou 21 postos em acompanhamento em Rio Claro. Sempre que constatado risco, a Companhia solicita ao responsável pelo terreno que execute o Procedimento de Reabilitação de Áreas Contaminadas, que inclui a elaboração e implantação de medidas de intervenção.
Após as adequações, o local é classificado como Área Reabilitada para o Uso Declarado (AR). A CETESB explicou ainda que executa, desde 2001, o licenciamento ambiental de postos de combustíveis no Estado, quando passou a convocar os proprietários para regularização.
Por conta desta exigência, vem constatando, por meio de laudos exigidos, áreas contaminadas por vazamentos de tanques de combustíveis e exigindo dos proprietários a remediação dessas instalações. A identificação se dá por meio de Avaliação Preliminar, Investigação Confirmatória e Investigação Detalhada com Avaliação de Risco, segundo norma estabelecida pela CETESB.