Na 73ª Reunião Plenária do Comitê de Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré (CBH-TJ), realizada em 17 de julho, o projeto “Processo educativo de estruturação participativa de espaços de educação ambiental nas Estações Ecológica e Experimental de Itirapina voltados à preservação e conservação dos recursos hídricos” obteve aprovação para receber o valor de R$ 103.692,30 provenientes do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).
A iniciativa propõe o desenvolvimento de um processo participativo que resulte na estruturação de espaços de educação ambiental nas Estações Ecológica e Experimental de Itirapina que valorizem a importância dessas áreas protegidas para a preservação e conservação dos recursos hídricos.
A ação prevê a construção participativa de roteiros educativos (que incluam trilhas interpretativas autoguiadas e monitoradas) de placas educativas e informativas a serem dispostas em locais estratégicos e de um material educativo a ser utilizado em atividades de educação ambiental.
Educação ambiental
A proposta foi apresentada pela Prefeitura de Itirapina e elaborada no âmbito do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental, Uso Público e Ações na Comunidade do Conselho Consultivo da Estação Ecológica de Itirapina. A idealizadora e responsável pelo projeto, assessora em Meio Ambiente da Prefeitura de Itirapina, Giulia Guillen Mazzuco, destaca a importância do projeto para o município.
“Ele irá impulsionar a educação ambiental no município, pois pretende envolver e considerar os desejos da comunidade para estruturar um espaço muito querido pela população e com grande potencial para o desenvolvimento de ações educativas”, disse.
A especialista ambiental do Instituto Florestal e vice-presidente do Conselho Consultivo da Estação Ecológica de Itirapina, Maria Luísa Bonazzi Palmieri, que participou da elaboração do projeto, também enfatizou a relevância do projeto para as Estações Ecológica e Experimental de Itirapina.
“Com esse projeto, poderemos construir junto com a população propostas de trilhas educativas, placas informativas e material educativo referente às áreas protegidas, contribuindo para que as mesmas cumpram cada vez melhor seu papel como espaços educadores”, salientou.
Articulação
A monitora ambiental da Fundação Florestal Paola Mandetta Tokumoto, que atua na Área de Proteção Ambiental Corumbataí, que abrange as Estações de Itirapina, colaborou na construção da proposta.
“Esse projeto tem como premissa a inclusão e articulação dos atores atuantes na região, o que é fundamental para o alcance da efetiva conservação dos recursos hídricos e das áreas protegidas”, pontuou.
“Somente com integração e motivação é possível fazer uma gestão de qualidade e eficácia em benefício da conservação da biodiversidade e para a sociedade”, declarou a responsável pelas unidades e presidente do Conselho Consultivo, a pesquisadora Denise Zanchetta.
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