Você sabe que somos limitados nos nossos sentidos, visão, audição e cinestesia.
E o fato de ser limitado deixa de prestar atenção em muita coisa que o rodeia. Você pode estar em um local e nem perceber se está quente ou frio porque está prestando atenção a outras coisas.
Somos condicionados por hábitos e padrões e isso nos limita de tal forma que fazemos o que fazemos e nem percebemos como fazemos. Está tudo no câmbio automático. Você levanta da cama do mesmo lado todos os dias, escova os dentes sempre do mesmo jeito e faz o mesmo caminho para o trabalho. Nada muda.
O conceito de zona de conforto é o que nos limita e tornam difíceis as mudanças que você deseja em sua vida. Você possui um modelo mental de como funciona em vários aspectos de sua vida e isto pode acarretar o receio ao novo ao inesperado.
Carl Weick, conhecido autor na área acadêmica de administração, infelizmente desconhecido do grande público, diz que experiência é uma coisa que não existe até que algo seja feito. O simples recebimento passivo de informações não é ter uma experiência. Experiência é a consequência da atividade.
Weick ainda diz que um tomador de decisões está mergulhado num pântano de eventos e informações. Pode-se atuar fisicamente sobre o ambiente, mas é necessário preocupar-se somente com uma parte dele e ignorar o resto.
Ao fazer isso, construímos mapas do mundo real, que nos ajudam a andar por ele. São esses mapas que nos dizem como as coisas devem ser e o que podemos esperar delas. Você possui um mapa mental, por exemplo, de uma bicicleta. Você sabe reconhecer uma bicicleta quando vê uma, mesmo que existam diversas bicicletas diferentes no mundo.
Esses modelos mentais nos permitem um conhecimento da realidade, sem precisar de fato conhecer todas as informações que existem no mundo real. Você sabe que se pedalar numa bicicleta a roda vai se mover, e construirá uma relação causal parecida em todas as outras experiências.
As nossas crenças são o fruto de nossos mapas mentais que nós mesmos impomos ao mundo e, após isso, nós vemos o resultado dessa imposição. Uma ação desorganizada é melhor que a inação organizada. Ou seja, quando você se encontra diante de uma situação em que simplesmente não sabe como agir, o melhor a fazer é começar a fazer alguma coisa – qualquer coisa.
Fazer qualquer coisa aumenta a probabilidade de que algo seja gerado. O fato de simplesmente lançar-se a uma tarefa ou um problema faz com que seu conhecimento sobre ele aumente.
Perdi a conta de quantas pessoas encontrei em minha vida esperando a hora certa para fazer as coisas. O problema é que não existe tal coisa. Não existe momento perfeito, não existe solução perfeita e não espere a hora certa para entrar em ação. Pense nisso!