E mais uma vez a mesma cena. Foi com o registro de invasão, furto e danos que os profissionais da Escola Municipal Sueli Aparecida Marin foram surpreendidos na manhã dessa sexta-feira (17).
Portas arrombadas e salas reviradas com documentos e objetos espalhados pelo chão. “Tivemos uma grande surpresa quando chegamos na nossa escola para trabalhar. Estava toda destruída. Levaram tudo que tinha direito. Onde isso vai parar? Olha que judiação”, disse uma funcionária.
Não é de hoje que responsáveis estão pedindo providências para melhorar a segurança desta e das outras duas unidades que funcionam no mesmo quarteirão do bairro, sendo Escola Municipal Francisca Coan e Escola Municipal Mitiko Matsushita Nevoeiro, instaladas no Jardim São João. “Pura impunidade.
Em menos de um mês da creche que foi furtada, acontece isso. Quer dizer que nenhuma providência foi tomada. É frustrante tanto para os pais, funcionários, alunos e para os professores. É muito revoltante e triste chegar e ver tudo revirado”, disse uma mãe que tem a filha de oito anos na unidade.
No dia dois de maio, a Escola Francisca Coan é que foi invadida e teve produtos e materiais levados pelos bandidos, como a fiação elétrica do local. Em outras situações, levaram até a televisão da Escola Mitiko que, segundo os pais, não foi reposta.
“É de duas a três vezes no mês, quando não entram na escolinha de cima, entram na do meio, quando não entram na Francisca Coan, entram no Projeto. Todo mês a gente pode fazer o que for, se não colocarem segurança e aumentarem o muro, não vai parar”, desabafou a mãe de aluno Marcela Araújo.
REIVINDICAÇÃO
Diante de vários problemas, mães dos alunos de três unidades que funcionam no mesmo complexo educacional resolveram se unir para reivindicar adequações e melhorias para alunos e profissionais que atuam nas unidades. Entre as ações, criaram um abaixo assinado para reforçar o pedido com as necessidades.
“Nós, mães, fizemos o documento para colher as assinaturas que, posteriormente, vai ser dada entrada como requerimento junto à Câmara Municipal”, declarou a operadora de estacionamento e mãe de aluna Lucimara Cristina da Cunha, que representa a Escola Mitiko Matsushita Nevoeiro.
Matéria recente do Diário do Rio Claro trouxe as dificuldades apontadas pelas mães, como brinquedos e janelas quebradas, pintura e lousas danificadas, falta de iluminação, parquinho desativado e a insegurança.
PREFEITURA
A Secretaria Municipal da Educação informa que bandidos invadiram a secretaria da Escola Municipal “Prof. Sueli Aparecida Marin” e furtaram computador, televisor e dinheiro da APM. As aulas não foram prejudicadas.
A Secretaria da Educação já se reuniu com a Secretaria da Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário para providências. A Secretaria da Educação também está realizando compra de concertinas para instalar no muro da escola, que possui sistema de alarme, assim como todas as unidades municipais.