Desde sua primeira ata, elaborada por amigos reunidos na Chácara Santa Cecília da Família Wetten, o Grêmio Recreativo Cultural Beneficente Escola de Samba Samuca realiza ações para manter firme seus propósitos culturais, beneficentes e sociais.
“Temos orgulho de nossa história e estamos empenhados em novas realizações. Quando pensamos na questão social, sabemos de nossa possibilidade de atuação na comunidade. Nossa velha guarda conta que na década de 1980, a Samuca foi responsável pela manutenção do leite diário para as crianças da creche da Boa Morte. Mais recentemente, durante esse período de pandemia, arrecadamos mais de uma tonelada de alimentos, ração animal e também brinquedos para doação. Acreditamos que nossa Escola tem funções além do Carnaval”, comenta o atual presidente Luiz Gustavo Lunardi.
Com 17 títulos de Carnaval em sua história, a Samuca tem muitas histórias para contar, como o pioneirismo de levar pela primeira vez, em 1976, um carro de som para a avenida, na época ainda no Centro de Rio Claro.
Entre seus marcos, a Samuca registra que antigamente as comissões de frente eram tradicionalmente compostas somente por homens, mas em 1981, foi a agremiação azul e branca que inovou apresentando uma comissão de frente composta inteiramente por mulheres. A apresentação foi pauta para uma reportagem da TV Globo naquele ano.
No início dos anos 2000 e 2010, a Samuca trouxe para Rio Claro referências no mundo do Samba, como a rainha da bateria Viviane Araújo e intérpretes como Douglinhas e Daniel Colêtte, atitudes que garantiram um maior interesse do público nos ensaios na quadra da Boa Morte e nos desfiles.
Durante esses últimos quatro anos nos quais Rio Claro não tem competição oficial de Carnaval, a Escola de Samba Samuca realizou desfiles em seu bairro, no centro e em outros cidades. A agremiação segue realizando eventos como almoços e jantares, aulas de zumba, escolinha de aprendizado de bateria e formação de casais de mestre-sala e porta-bandeira.
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