Em coletiva de imprensa, o Delegado Seccional de Rio Claro Paulo Nabuco disse não descartar hipóteses, porém até esta manhã a polícia tentava encaixar as informações sobre o assassinato da jovem Ana Talita da Silva de 19 anos. “Estamos fazendo levantamento, se existe ligação entre ambos os casos, em que horário ela desapareceu e ele mais tarde também”, destacou o delegado.
Talita foi encontrada morta próximo ao aterro sanitário na noite de domingo (8) por uma pessoa que passava pelo local e acionou a polícia. O corpo da vítima apresentava perfurações no pescoço. “Não dá para falar se foi um latrocínio ou de um homicídio. Precisamos analisar com cautela todos os passos dos dois”, salientou Nabuco.
A moça era moradora de Ipeúna mas trabalhava em Rio Claro como empregada doméstica na casa de uma mulher que é cadeirante. Talita estava desaparecida desde sábado, quando teria saído para fazer compras para a patroa em um supermercado. Segundo as informações ela teria acionado o motorista de aplicativo Rodrijes Spiller que está desaparecido. “Estamos fazendo levantamento para saber se foi com este motorista que a corrida foi solicitada. A informação é de que ele esteve com a mãe dele até às 20 horas de sábado e depois desapareceu”, relatou o delegado.
O carro do motorista foi localizado intacto no bairro Jardim Novo II pela namorada dele que foi avisada por uma testemunha que viu o veículo no local. A mulher utilizou a chave reserva e apresentou o automóvel na delegacia. “Não tinha sujeira e nem marcas de sangue no carro”, afirmou o delegado Seccional