Daqui a algumas horas, um grande número de pessoas, não todas, estarão reunidas com familiares, parentes e amigos para festejar o Natal. Vestirão sua melhor roupa, botarão no rosto o seu melhor sorriso e estarão imbuídas do simpático espírito natalino. Irão se fartar de comidas e bebidas saborosas, alguns, para além do razoável, o que fará aumentar a demanda no já precário sistema de saúde pública deste lindo país.
Mas, serão poucos os que, em algum momento da noite que se aproxima lembrarão o real motivo de se comemorar esta data de 25 de dezembro.
Há cerca de 2.024 anos, nasceu na Galileia, um sujeito que precisaria de apenas 3 anos, dos 33 vividos, para marcar o seu nome na História. Perseguido desde seu nascimento, em nenhum momento arredou o pé ou pensou desistir de sua honrosa missão de esclarecer e consolar a humanidade em relação às questões fundamentais da vida de interesse comum de todos nós, seres humanos.
Não dispôs de exércitos, não participou de movimentos políticos e sequer fundou religião alguma, como equivocadamente, entendem alguns mais apressados.
É verdade que respeitou a religião do povo ao qual pertencia, o judaísmo. Mas, acima de tudo, fez cumprir as leis de Deus. De sua boca, saíam palavras que arrebatavam corações aflitos renovando-lhes a esperança. E de suas mãos, saíam a virtude que curaria doentes terminais e leprosos, entre outros enfermos.
Este homem chamado Jesus exemplificou em ações objetivas em favor do próximo toda sua sabedoria e seus ensinamentos. Foi sem dúvida, dentre todos os homens, aquele que mais fez pela humanidade. E, talvez, por isso, tem sido ao longo do tempo, o mais esquecido.
Há quem o tenha no coração ou na ponta da língua, e são muitos. Bem poucos, porém, conseguiram entende-lo. Jesus nunca usou de violência, ao contrário, condenou-a. Por isso, não se justifica que alguns ensandecidos tenham matado em nome dele. Jesus também nunca fez distinção entre uns e outros, acolhia, respeitava e amava a todos de modo igual e indistintamente. Razão pela qual se parece absurda e tola a pretensão de algumas denominações religiosas de tomá-lo para si. Jesus é para todos.
A sua importância para a humanidade ainda não foi devidamente compreendida, porque equivocadamente vestiram Jesus com a camisa de força das religiões. E Jesus é mais que isso. É libertador! É amor e paz.
Por Geraldo Costa Jr. / Foto: Imagem ilustrativa/Reprodução Internet