Pouco antes da chegada do governador João Doria (PSDB) no massacre da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano -SP, na quarta-feira (13), que fez oito vítimas fatais, o deputado estadual delegado Olim (Progressistas) foi ao local para acompanhar as investigações.
“Essa tragédia deixa uma questão: o que podemos melhorar nos colégios estaduais?”, questiona.
O deputado, que atuou em casos importantes como a investigação que levou à elucidação do crime de assassinato e morte da jovem advogada Mércia Nakashima, em 2010, afirmou que nunca viu tamanha brutalidade. “É inadmissível uma tragédia como essa. Tive muitos casos na vida, mas nada se compara”, diz ao afirmar que o cenário era o mais terrível que acompanhou.
Questionado sobre os motivos que podem ter levado à ação, frisou a falta de suporte familiar e a internet. “A investigação tem que ir a fundo para apurar os motivos que levaram a essa tragédia. Porque sempre tem um motivo”, enfatiza.
Por fim, o deputado declarou que é preciso instalar uma CPI da Segurança nas Escolas.
AÇÃO
Como parlamentar, Olim, que assume o segundo mandato nesta sexta-feira (15), afirma que vai cobrar mais segurança nas escolas. “Vamos ter que colocar segurança nas escolas e não professores armados, como disseram”, aponta.
EXPECTATIVA
O deputado diz à reportagem que a expectativa em seu novo mandato é diferente, que tem início nesta sexta-feira (15). “O governador vai ter que ter força na Alesp, senão ele não irá governar.”
Além da questão da segurança, Olim quer olhar com batsnate atenção para a questão dos deficientes. “O próprio órgão público não cumpre o que determina sobre acessibilidade aos deficientes. Apresentamos um projeto que diz que o deficiente não precisa mais pagar novamente para tirar habilitação para poder dirigir um veículo adaptado”, finaliza.