Há 13 anos, Romário marcava o milésimo gol na carreira. O ex-jogador de futebol e hoje senador da República recordou o fato na sua conta pessoal no Instagram. “Em 88 fiz esta promessa (….) bem que não me lembrava desta entrevista. Mas o mais importante é que fui lá e fiz”.
O feito histórico do “baixinho”, assim chamado pela crônica esportiva, aconteceu no estádio de São Januário, quando atuava como atacante do Vasco. A partida foi contra o Sport de Recife, em 20 de maio de 2007. “Puxa fui em três ou quatro jogos antes, mas o danado do gol 1.000 não saia”, recorda o subtenente do Exército, Wagner Firmino, não escondendo a frustração por não ver, ao vivo, o pênalti cobrado para o fundo das redes do goleiro Magrão.
“Uma pena, mas o gol mais importante dele pra mim foi em 1988 contra o Flamengo. Eu tinha 13 anos e estava ao lado do meu pai e do meu irmão no Maracanã. O Leandro recuou mal e o Romário aproveitou para dar um balão no Zé Carlos [goleiro] e completar de cabeça. Até arrepiei”, emociona-se o torcedor que caminha para os 45 anos de idade em setembro.
Antes de Romário, apenas Pelé havia chegado à marca dos mil gols, em partida do Santos contra o Vasco, em 1969, no Maracanã. Estádio que para o comentarista da Rádio Nacional, Mário Silva, foi palco de outros decisivos gols na carreira do artilheiro. “Foi no último jogo das Eliminatórias para a Copa de 1994 contra o Uruguai. O Parreira [técnico da seleção brasileira] não queria convocá-lo, mas por pressão popular acabou cedendo. Ele fez um partidaço, marcou dois gols e carimbou o passaporte do Brasil para os EUA, onde também faria história conquistando o tetra”, recorda.
Romário pendurou as chuteiras pouco tempo depois de alcançar a meta histórica, totalizando 1.002 gols dentro dos gramados. O número é questionado por alguns críticos, já que ele teria somado 75 gols da época em que jogava como atleta amador. Mas, no mundo do futebol, às vezes a matemática é bela por não ser perfeita.
Por Agência Brasil / Foto: Divulgação