Eles se fazem presentes às sextas, sábados e domingos nas páginas do Centenário através do Sassaricando, agenda cultural idealizada pela jornalista Vivian Guilherme.
A presença constante se dá em virtude das muitas apresentações deste grupo que encontra-se em franca ascensão. Refiro-me ao Tem Fuzuê que, em 2019, comemora quatro anos de atividades. Marcinho, que dá voz ao grupo, falou ao Diário a fim de contar um pouco da trajetória do sexteto. “São quatro anos de muito samba e alegria, ganhando espaço não só em nossa cidade, mas também em toda nossa região”, destaca.
Início – anseios e dificuldades
Foi idealizado em 2015 pelo cavaquinista Alexandre, músico que já detinha experiência tendo em vista alguns grupos que havia integrado em São Paulo. Segundo Marcinho, o músico mudou-se para Rio Claro acreditando em seu potencial. “Ele seguiu firme com o pensamento de que poderia ir além. Depois de alguns convites, surgiu, então, o grupo Tem Fuzuê”, relata Marcinho.
O início, entretanto, teve suas dificuldades. Ainda inexpressivo e contando com poucas oportunidades, o grupo prosseguiu com o intuito de apresentar inovações em inúmeros aspectos, tanto musical quanto profissional. “Levando a música a sério e agarrando todas as oportunidades como se fossem únicas.
Assim, começou a se destacar nos bares e casas noturnas da cidade”, recorda-se. Marcinho expõe que, nesse período, o grupo passou por algumas mudanças com relação a integrantes, mas conforme afirma, jamais deixou seu rendimento cair. “Pelo contrário, todos que passaram tiveram papel importante para esse crescimento”, assevera o vocalista.
Nova formação e conceito
A formação atual conta com Alexandre (Xande), no cavaco; Leandro (Lê), no violão; Cristiano (Cris), no pandeiro; Vinicius (Vinnee), no reco/repique; Leandro (Biro), no surdo; e, claro, de Marcinho que, além de fazer soar sua sílaba, também domina o rebolo.
“Com o pensamento de sempre agradar ao público, o grupo conta com um vasto repertório tocando o tradicional samba raiz, passando pelos pagodes que marcaram as décadas de 80 e 90, e complementando com as músicas atuais, mesclando vários estilos como MPB, POP e Funk, dando ênfase ao nome Tem Fuzuê”, pondera.
Novas canções e comemoração
Atualmente, o grupo conta com uma música de trabalho intitulada “Ela bota pra quebrar”, que encontra-se disponível em todas as plataformas digitais. Também pode ser ouvida em emissoras radiofônicas. De acordo com Marcinho, em comemoração aos quatro anos do grupo, há uma segunda música que está prestes a ser lançada. “Para agitar toda galera que curte esse projeto que vem ganhando força cada dia mais”, ressalta.