Durante a pandemia, o trabalho para os coletores de lixo aumentou. A quantidade de lixo recolhida em Rio Claro aumentou em 20%. A cada 15 dias, o equivalente é de dois milhões e quatrocentos mil toneladas de lixo. O trabalho dos coletores de lixo é dividido em 22 setores, os profissionais atuam nos períodos diurno e noturno, atendendo toda a cidade, como explica o líder operacional Tiago Freitas Silva. “Durante o dia são seis caminhões, sendo um reserva, cada equipe conta com um motorista e três coletores. A noite são cinco caminhões e total de 15 coletores. Atendemos também os distritos de Ferraz, Ajapi, Assistência e somos responsáveis por 25 caçambas distribuídas nos distritos, Cemitério Municipal e Guarda Municipal”, ressalta.
Para realizar o trabalho, deixar a cidade limpa e ainda se prevenirem contra o coronavírus, grande preocupação atual, esses profissionais enfrentam outros grandes desafios que podem comprometer a saúde de cada um. São os acidentes que poderiam ser evitados com o descarte correto de alguns materiais. “Falta de conscientização da população em geral, incluindo empresas e comércio. Por conta disso, os coletores acabam, sim, sofrendo acidentes, se ferindo com agulhas, facas, seringas, caco de vidro, lâminas e outros objetos perfuro cortantes”, lamenta o líder operacional alertando ainda que todos podem fazer a sua parte para preservar os profissionais. “Poderia ser evitado com acondicionamento legal como, por exemplo, colocarem cacos de vidro dentro de garrafas pet ou em caixas de leite”, observa.
Outra recomendação é para que as pessoas se atentem a quantidade de lixo. “É preciso se conscientizar sobre o excesso de peso nas sacolas de lixo. Algumas chegam a ter mais de 40 quilos. Então pedimos essa conscientização, além de colocar o lixo no horário correto. O cronograma está no site da prefeitura para população conferir”, ressalta o líder operacional.
Foto: Divulgação