Como era de se esperar, não foi uma grande exibição da seleção brasileira de futebol, comandada pelo técnico Adenor Bachi, o Tite. Já classificada para a Copa do Mundo do Qatar, ao final deste ano, o time brasileiro empurrou o jogo com a barriga, como se diz na gíria do futebol. Saiu à frente do placar logo aos 6 minutos, com o volante Casemiro finalizando para o gol, uma jogada confusa em que a zaga equatoriana “bateu roupa”, sem conseguir afastar o perigo para longe da sua meta.
O que poderia se tornar uma goleada, complicou depois da expulsão infantil do lateral direito Emerson Royal, ainda no primeiro tempo, a exemplo do que já havia acontecido com o atrapalhado goleiro equatoriano Alexander Dominguez, minutos antes.
Mas, sem dúvida, os piores lances do jogo, foram protagonizados pelo árbitro colombiano Wilmar Roldán que, decididamente, não estava nos seus melhores dias. Por duas ocasiões, expulsou erradamente o goleiro brasileiro Alisson Becker, e precisou rever suas decisões, após orientações do árbitro de vídeo.
Por fim, o Equador chegou ao empate marcando um gol de cabeça, já na segunda etapa, após cobrança de escanteio. Torres subiu mais que a zaga brasileira e decretou a igualdade no marcador que prevaleceu até o final do jogo.
Com o resultado, o Brasil se manteve com folga na liderança isolada das Eliminatórias Sulamericanas. A equipe do técnico Tite soma 36 pontos ganhos. O Equador está em terceiro e caminha firme para obter também sua classificação para o Mundial. O time equatoriano tem 24 pontos e agora encara o Peru, fora de casa.
Na próxima terça-feira (1), o Brasil recebe o Paraguai, às 21h30, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, valendo também pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo 2022.
Colaboração Geraldo José Costa Jr. / Foto: Divulgação