Definidos os nomes de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para as disputas do segundo turno ao cargo de Presidente da República, o eleitor passa a analisar o melhor cenário para o Brasil para os próximos quatro anos.
O Diário do Rio Claro procurou saber o que o eleitor achou do resultado registrado no último dia 7 de outubro e o que espera para o confronto direto entre os dois candidatos mais bem votados. “O que achou do resultado do primeiro turno das eleições 2018 e o que espera do segundo turno?”. Essas foram as perguntas feita pela reportagem aos entrevistados. Nas respostas, os “dois lados” mostram confiança em seus escolhidos. Além do cargo de Presidente da República, em outros 14 estados serão escolhidos os novos governadores neste segundo turno.
Sobre a corrida pelo Palácio do Planalto, boa parte dos entrevistados ficou satisfeita com o resultado registrado no primeiro turno. Foram poucos que mostraram descontentamento com as urnas. O resultado final não surpreendeu, embora apoiadores de Jair Bolsonaro se mostravam confiantes com a vitória no primeiro turno.
Para quem apoiou Haddad, o segundo turno pode ser a chance de reação. Sobre a nova votação, confiança para os dois lados. Para Valquíria Jesuino, por exemplo, quem venceu no primeiro turno deve repetir o sucesso em 28 de outubro. Para a eleitora, quem já esteve no poder, teve sua chance e não convenceu. Segundo Francisco Edvan Pereira, sobre o primeiro turno, muitos eleitores ficaram revoltados devido à “fake news”, ou notícias mentirosas. Na sua opinião, as críticas à administração, do que chama de esquerda, não tem fundamento. Defende a retomada do governo.
Os eleitores José Batista Neto, Francisca Lopes e Diego Riani esperam que aquele que ficou em segundo lugar no primeiro turno possa reverter o quadro no dia 28. Já os entrevistados Jessica Usulino, Frankin Oliveira e Emerson de Oliveira preferem ser representados pelo candidato que representa a direita e foi o mais votado no último final de semana. Emily Vitória Macedo Pinheiro e Thainara Marcela Flor Cândido afirmam que não se sentem representadas por nenhum dos candidatos que estão concorrendo. Thainara conta que o melhor entre os dois possa vencer. O questionamento do Diário não tem efeito de estatísticas, mas, sim, ampliar a discussão em torno das disputas entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, que disputam para saber quem estará à frente do país pelos próximos quatro anos.
Confira agora o depoimento de cada um dos eleitores entrevistados:
Emily
“Nenhum dos candidatos me representa. Na minha opinião, todos os ocupantes dos cargos do poder Executivo deveriam ser renovados”.
Diego
Não votei em ninguém no primeiro turo, mas no segundo já sei em quem votar, pois não quero que o candidato favorito ganhe de jeito nenhum”.
Jéssica
“Eu já sabia que ia ter segundo turno. Votei no candidato e vou votar de novo, porque o partido do outro é corrupto. No início, eu estava em dúvida, mas acabei sendo convencida”.
Emerson
“Foi fraude, trapacearam. A decisão já deveria ter ocorrido no último domingo. Tenho certeza que a vitória no segundo turno será com vantagem ainda maior que a verificada no primeiro turno”.
Thainara
“Acho legal ter mais um turno, porque muita gente desempregada pode trabalhar nas eleições. Não gosto de nenhum dos candidatos, mas espero que o menos ruim possa ganhar”.
José
“Estou contente com a realização do segundo turno. Espero que as pessoas pensem melhor e que o candidato em que eu votei reverta o quadro e ganhe. Já foi feito um bom trabalho antes. E, em relação ao vencedor no primeiro turno, ninguém o conhece direito”.
Frankin
“Eu já esperava que fosse ter segundo turno. Sinceramente, não sei qual o candidato pior, porém, vou votar no que teve maior porcentagem, ele é sincero. O adversário não foi um bom prefeito em São Paulo”.
Francisca
“Não acompanhei a apuração, pois estava trabalhando. Ouço muitas coisas ruins em relação ao candidato mais votado. No governo anterior, minha família do Nordeste foi amparada. Espero que tenham nova oportunidade, porém, se o quadro for mantido, que faça um bom governo”.
Por Ana Carolina Mariano
