Numa parceria das secretarias municipais da Educação, Saúde e Esportes, o município de Rio Claro está promovendo cursos de treinamento em socorros de urgência para 200 professores das escolas públicas municipais.
Nos cursos, que começaram em setembro e irão até novembro em oito datas, os educadores receberão orientações sobre procedimentos para picadas de animais peçonhentos, sangramento nasal, crises respiratórias, crises alérgicas e febre alta, entre outras situações e acidentes que podem ocorrem com os alunos num ambiente escolar.
O objetivo dos cursos é deixar os professores capacitados a agirem de maneira correta no atendimento imediato de crianças e adolescentes. Estes treinamentos passaram a ser uma exigência legal após a morte de Lucas Begalli, de 10 anos, em setembro de 2017, em Campinas (SP), ao se engasgar com um lanche durante um passeio escolar.
Conhecida como Lei Lucas, a Lei n°13.722, de 2018, tornou obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino público e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil.
A secretária municipal da Educação, Valéria Velis, destaca que “o município de Rio Claro já possui o histórico em formar, principalmente os professores de educação física, nesta temática, sendo necessário ampliar o alcance da formação para outros profissionais que trabalham com crianças e adolescentes”.
Professores de educação física, vice-diretores e alguns professores pedagogos passarão por dois dias intensos de formação com o auxílio do Centro de Zoonoses de Rio Claro, Liga de Traumatologia e Emergência da Uniararas, Defesa Civil de Rio Claro e Fundação Municipal de Saúde.
“A ideia é construir uma rede de ação que facilite o atendimento aos educandos que necessitem de atendimento rápido e de qualidade”, afirma o secretário de Esportes, Yves Carbinatti.
Os cursos terão como formadores Danilo A.Kuroishi (da Defesa Civil), Solange Mascherpe (do Centro de Controle de Zoonoses), Eleny Freitas Almeida (da Fundação de Saúde), e Antônio Francisco Peripato Filho e Giovana Inocencia Moroni Viola (da Uniararas). O Centro de Aperfeiçoamento Pedagógico da Secretaria da Educação e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também participam da realização dos cursos.
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