Educação Ambiental e cidadania: Transformando as práticas
Nos dias atuais muitos desafios são enfrentados em relação à formação de cidadãos para que construam um futuro sustentável. As propostas pedagógicas centradas na conscientização, desenvolvimento de competências e mudança de comportamento são focos principais na Educação Ambiental.
O conhecimento e sua ambientalização se promovem através de reestruturação de conteúdos em função da dinâmica da complexidade ambiental abrangendo as esferas políticas, sociais e econômicas. A relação da educação ambiental e cidadania refere-se a uma nova forma em encarar a relação do homem com a natureza, sob uma nova ótica, pressupondo outros valores morais e uma forma diferente de ver o mundo e os homens.
Nas escolas o ponto positivo para aplicar a educação ambiental é voltada às práticas pedagógicas que trabalham com questões ambientais que fazem parte do cotidiano diário dos alunos. Essas atividades devem ser divulgadas e ampliadas.

Preservar a natureza deve ser prática constante no dia a dia, as escolas devem ter espaços que promovam essa integração como, por exemplo, hortas para cultivo de verduras e legumes para complementar a alimentação das crianças e ensinar a prática do cultivo de hortas, a reutilização de materiais recicláveis em brinquedos, entre outras atividades práticas, transformando a visão e a rotina dos alunos e posteriormente famílias.
Além dos muros da escola, todos podem mudar o ambiente ao nosso redor, se temos um terreno não utilizado, podemos transformá-lo junto com a comunidade em um local produtivo, fazendo um jardim de flores e plantio de hortaliças a partir da reutilização de pneus, por exemplo.
Estas práticas sustentáveis aprimoram os hábitos de reciclagem. A palavra chave de todo o processo é o incentivo, pois se mobilizarmos professores, alunos, famílias e comunidade, através do apoio de ONGs, órgãos públicos, campanhas em mídias é possível avançar em projetos consistentes e com melhores resultados.

A mudança de valor através da educação ambiental provocará atitudes mais cidadãs, como exemplos, a importância do descarte correto do lixo, separando os materiais corretamente para coleta seletiva e dispondo o lixo orgânico em frente às residências, não em canteiros centrais e vias públicas, evitando a proliferação de sujeira pelas calçadas, o que poderia gerar acumulo de água e trazer doenças como a dengue.
Outros pontos a serem destacados e que merecem também uma maior consciência são quanto à prática errônea de atear fogo em quintais e terrenos, uma medida que é muito comum neste período de estiagem, mas que pode trazer consequências seríssimas devido ao comprometimento da qualidade do ar, trazendo problemas respiratórios; o lançamento de papéis ou qualquer resíduo das janelas dos carros, que vem prejudicando a limpeza pública e impactando a paisagem urbana; o respeito aos animais; a preservação de cursos de água evitando a contaminação; a preservação da cobertura vegetal evitando cortes de árvores e podas drásticas e sem preparação, entre muitos outros exemplos.
A retomada da consciência se faz necessária e urgente, repensando práticas sociais através da colaboração de cada cidadão como um ser único e responsável para ajudar a construir uma sociedade sustentável, o que faz da educação ambiental uma saída fundamental.
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