Estava eu dia desses, em um daqueles momentos inevitáveis da vida, mas nem sempre agradáveis, quando, sem perceber, cedemos à vontade de visitar o passado. É quando lembramos de pessoas que já não fazem mais parte de nosso convívio, embora algumas, quando muito uma, pra ser sincero, permanece num cantinho bonito e aconchegante do nosso coração.
Naturalmente que, as pessoas são mais importantes em nossas vidas que os lugares e as coisas, ainda que, lugares e coisas, fazem aquilo que, por vezes, as pessoas não conseguem, ou seja, nos encantar; reter as nossasatenções, roubar o nosso tempo, e arrancar de nós, aquilo que já temos de melhor, uma qualidade, um sentimento, alguma coisa, enfim.
Pessoalmente, não tenho a menor necessidade de propagar o que já fiz, se é que fiz alguma coisa. Nem de revelar o quanto já fui importante na vida de alguém. Se é que fui. Desconfio que não. Ah, esse meu pessimismo, que por vezes me impede de encontrar sinceridade e beleza na vida!
O fato é que não me importa a história já contada. Me interessa muito, entretanto, a que escrevo atualmente, pois dela depende o meu final feliz. Se tenho algo a lhe dizer, meu estimado leitor? Sim. Escute-me: Ame a vida. Faça de cada instante uma celebração. Viver é a maior conquista que se possa almejar. Cada riso, cada lágrima, é um aprendizado. Cada dia uma oportunidade. Deseja muito, mas não tem dado certo, tente de novo, faça de outro jeito. Procura e não encontra, mude a direção do seu olhar. Se quis ser ouvido gritando e se impondo, mas em vão, procure fazê-lo com educação e humildade. A história bacana que por vezes se lê, consumiu páginas e páginas arrancadas e amassadas, atiradas ao longe, até encontrar o seu ponto final.
A vida é um livro por vezes aberto, por vezes fechado. Mas, a felicidade, é uma construção. Ocorre que, por vezes, leva tempo e consome o melhor de nós, o esforço para entender e aceitar essa realidade. Veja o que a vida me ensinou nestes 52 anos de caminhada. Ufa, já estou para além da metade do caminho. Anote aí: Cada vez que envidamos esforços e dedicamos tempo para cometermos maldades, por menores que sejam, abaixamos nosso padrão vibratório e ficamos sujeitos às doenças, contratempos inesperados e “aparentemente injustificáveis”, enfim, ficamos sujeitos, pela lei do retorno, à própria maldade, venha ela de onde vier. Em um mundo como este, na condição espiritual evolutiva que nos encontramos, no momento, manter o pensamento elevado, orar sempre, evitar brigas, discussões e ofensas, todas elas inúteis, é o melhor escudo do qual podemos nos utilizar para nos mantermos distantes de encrencas que podem nos custar muito caro e nos trazer dissabores. Sabemos que é difícil. Mas, precisamos tentar. Diz o ditado que o hábito faz o monge.
Vai por mim, gente boa: É melhor o esforço para evitar o problema, do que o esforço para resolver o problema criado por nós mesmos, devido nossa invigilância e falta de cuidado e zelo para com as nossas vidas. E problemas, se quisermos, os teremos às mãos cheias. Observe: Ninguém, por exemplo, morre antes da hora, a menos que abrevie a sua própria existência, de modo direto, com atitudes impensadas e tresloucadas que, num golpe interrompem a vida. Ou de modo indireto, com atitudes que vão aos poucos, abreviando a vida, tais como: alcoolismo, drogadição, tabagismo, excesso ou descuido com a alimentação, irritação renitente e outros mais. É próprio do ser humano, lamentar a partida daqueles que oantecederam no retorno à dimensão espiritual da vida. É natural sentir saudade e tristeza. Porque, para muitos de nós, a morte é destruição e não transformação.
Como assim? Ora, se liga, meu querido leitor! Procure nas filosofias espiritualistas a orientação sobre coisas importantes como: a pré-existência da alma e a pluralidade das existências. Eu, por exemplo, encontrei no Espiritismo, esclarecimento e consolo para minhas dúvidas e inquietações.
Ah, mas o que é esse tal de Espiritismo? Nada a ver com bumbos e velas, meu camarada, com todo respeito. A doutora Anete Guimarães define a coisa do seguinte modo: Espiritismo é uma filosofia espiritualista de bases científicas e consequências morais.
Tá ligado? Ou seja, é um convite para o conhecimento de si mesmo, a fim de poder a partir daí, aperfeiçoar-se como pessoa humana. Trocando em miúdos: corrigirmos os nossos defeitos e aprimorarmos as nossas qualidades, através do conhecimento e dos preceitos do mais importante e melhor sujeito que Deus colocou neste mundo: Jesus.
Um ótimo e abençoado fim semana a todos. A gente se esbarra por aí.