Eliza Sartori é mais um exemplo de talento rio-clarense voltado à música. Redundante dizer que a terra de Dalva de Oliveira e Dom Salvador é uma cidade extremamente musical. Hoje, o Diário conta um pouco da história de Eliza Sartori, que há anos se dedica à arte de fazer entoar a sua voz. Antes, no entanto, sua dedicação era voltada ao esporte. A intérprete, por muitos anos, jogou voleibol, e o fez defendendo as cores de Rio Claro, Limeira e São Carlos.
No ano de 1989, regressou à Cidade Azul e, na oportunidade, na companhia de seu saudoso irmão, Luiz Antonio Sartori, que era baterista e cantor, foi a um ensaio da banda Mala Direta. Quando da ocasião, o responsável pela banda pediu a ela para que cantasse uma canção com seu irmão. “Cantei. Ele pediu outra, tornei a cantar. No final de semana seguinte, já era cantora da banda. A música entrou na minha vida e não saiu mais”, relembra Eliza.
A cantora relata que foi a responsável por dar voz à Mala Direta por cinco anos. E afirma que aprendeu muito, uma vez que as portas, a partir de então, lhe foram abertas, dando ensejo a outros trabalhos. “Depois, fui convidada para entrar em uma banda country, a Diligencia Country, onde atuei por três anos”, rememora.
Eliza conta que com o correr dos anos, acumulou passagens por outras bandas de baile, grupos musicais, banda de axé, até que, em 1999, dez anos após soltar a voz pela primeira vez, foi chamada para ser backing vocal da renomada dupla Felipe e Falcão, com quem atuou por cinco anos. “Viajamos por todo o Brasil fazendo shows em feiras e festas de peão. Juntamente com o Felipe, que também é produtor, gravei em estúdios para outros cantores e duplas, onde aprendi várias técnicas de abertura de voz e de gravação em estúdio”, expõe.
Já em 2006, foi convidada a integrar o projeto Mulheres que Cantam e Encantam junto à Orquestra Filarmônica de Rio Claro, interpretando artistas nacionais e internacionais, onde, até hoje, permanece.
Nesse período, Eliza participou de outras bandas de baile. Hoje, faz parte de algumas formações, cantando em confraternizações, festas particulares, casamentos, e outros. “Meu repertório sempre gira em torno do flash back, anos 70, 80 e 90, além de outros estilos, quando necessário. Vocal e repertório de qualidade. Atualmente, estamos desenvolvendo outro projeto com profissionais da área que, em breve, estará no mercado, somente com os maiores sucessos do passado”, encerra.
Fotos: Divulgação