Era por volta das 5 horas dessa quinta-feira (12), quando policiais saíram para cumprimento de mandados de busca e apreensão decretados pela justiça. No total, eram 17 mandados de prisão e 28 de busca. Até o final da tarde, 14 pessoas haviam sido presas. A grande maioria já com passagens nos meios policiais e condenações por tráfico de drogas. As prisões foram feitas em diversas regiões de Rio Claro: Terra Nova, Estádio, Cervezão, Jardim Progresso, Jardim Brasília e Nova Rio Claro. Drogas, celulares e a quantia de R$ 3.500 foram apreendidos.
LÍDER DO TRÁFICO
Entre os indivíduos presos estava o líder, de 49 anos, de um ponto de tráfico conhecido no bairro do estádio, como destacou Socolowski. Ele foi detido no Condomínio Jardim das Nações, no bairro Terra Nova.
FORNECEDOR DA DROGA
O responsável pelo fornecimento da droga para a quadrilha, um indivíduo de 32 anos, foi identificado e preso em sua casa no bairro Santa Cruz. Ele foi preso em flagrante com drogas no local. Na casa, os policiais localizaram e apreenderam dois quilos de cocaína, além de maconha, balança, dinheiro e contabilidade do tráfico.
MULHERES
Quatro mulheres também foram presas, uma delas em flagrante por posse ilegal de munições.
INVESTIGAÇÕES
As investigações começaram em fevereiro deste ano. “A gente precisava identificar um grupo que atuava no tráfico de entorpecentes. Durante as investigações, neste período, várias prisões foram feitas, apreensão de drogas e documentos. Em razão de tudo o que foi coletado, a justiça decretou as prisões temporárias e os mandados de busca”, explicou o delegado responsável, Alexandre Socolowski.
A GRANDE FAMÍLIA
A Operação recebeu o nome de “A Grande Família”. “O nome se deu em razão da maioria do grupo ter algum grau de parentesco. E realmente a gente percebeu que eles viviam exclusivamente da venda da droga e que grande parte da família participava dos crimes”, declarou o delegado.
OPERAÇÃO
Mais de 60 policiais da Delegacia Seccional de Rio Claro, Seccional de Americana, Piracicaba e Limeira, além de equipe do Canil da Guarda Municipal de Rio Claro, atuaram na operação.
Segundo o delegado, os trabalhos continuam. “Ainda vai ter desdobramento, identificamos a pessoa que fornecia o entorpecente para esta quadrilha, agora a gente continua investigando, porque ela fornecia droga para outros grupos da cidade também”, salientou Socolowski.
Os indivíduos devem ficar detidos por 30 dias, prazo da prisão temporária. “Neste período, vamos concluir as investigações, encaminhar ao Poder Judiciário solicitando a prisão preventiva, que não tem prazo estipulado, e segue no curso do processo.