Entusiasmado, assim é como o jornalista Ludmar Gonzalez acompanha as mudanças no Diário do Rio Claro ao longo dos últimos meses. Depois de propor um jornalismo diferenciado, com espaço para quem defende a produção de textos de conteúdo, e a nova “roupagem”, o Arquivo Histórico da Família Rio-clarense ganha uma nova casa, mais próxima de seus assinantes, parceiros e colaboradores. “A chegada do Diário do Rio Claro ao Centro do município vai ampliar a vitrine de exposição e facilitar a troca de informações entre sua equipe e a comunidade”, afirma Ludmar Gonzalez. “É um novo momento na história da comunicação local e ganham todos”, comenta o jornalista e colunista.
Também o sistema de distribuição adotado pelo Diário do Rio Claro, com total liberdade de acesso às informações, merece elogios e faz parte do que existe de mais moderno na mídia. “É praticado no primeiro mundo. E se gostamos de copiar o que existe de melhor lá fora, o Centenário rio-clarense está no caminho certo”, comenta o jornalista Ludmar Gonzalez.
“Estimular a comunicação de qualidade é o papel essencial para um veículo de comunicação. E levar de forma gratuita ao cidadão algo que poucos são capazes nos dias de hoje”, diz. Para o jornalista a notícia está em qualquer lugar, principalmente com as redes sociais. “Não adianta apostar no exclusivo, que só você tem acesso aos fatos. Hoje, as redes sociais servem como pauteiros para os grandes veículos.
Bloquear estas notícias ou cobrar mais por elas, pode ser um grande erro, até fatal, em alguns casos. Os veículos de comunicação precisam compartilhar as informações e a vantagem é que o fazem com credibilidade, ouvindo os dois lados e sem tomar opção por qual estaria correto. A diferença passa pela imparcialidade”, comenta Gonzalez.
Para Jucinei Almeida, diretora comercial do Centenário, o Diário se mostra, mais uma vez, a frente do seu tempo, propondo publicar e debater com todos, sem a necessidade de se limitar a assinantes. “O Diário vai ainda mais longe quando propõe colocar sua edição a disposição para acesso em pontos de grande movimento, sem cobrança, para que um número maior de pessoas possa ter a informação.
É este o papel da mídia moderna, que busca em seus parceiros a garantia da manutenção do trabalho”, relata. “E para o anunciante também é a melhor opção. É a certeza do retorno. O anunciante sabe que publica seu produto em um veículo que todos têm acesso. De que valem as promoções, os belos anúncios ou um marketing de qualidade, se o cidadão não tem acesso ao proposto, pois a informação é restrita.
O empresário quer expor seu produto ao número maior de pessoas e não apenas aquelas que o jornal admite como assinante”, comenta.
Para a chefe de redação, Vivian Guilherme, o momento para o jornal impresso é de aprendizado, adaptação, e, principalmente, transformação. “O jornal impresso precisa se reencontrar, buscar novas formas de produzir a informação para concorrer com os demais veículos de comunicação, principalmente aqueles que atuam via internet e redes sociais. Fazer mais do mesmo é aceitar a proposta de que o impresso tende a fazer parte do passado”, diz.
Segundo Vivian, o Diário do Rio Claro sai na frente com um jornalismo dinâmico e diferenciado, tendo como aliado a experiência de mais de 130 anos e a tecnologia dos tempos modernos. “Temos que tratar como parceiro o avanço tecnológico e não concorrer com este dinamismo que atinge a mídia atual”. Para a jornalista, a responsabilidade e o conhecimento do profissional deve atuar lado a lado com a tecnologia.
“Hoje precisamos dar credibilidade a informação que é depositada nas redes sociais. Em tempos de fake news, o jornal impresso tem a seu favor a certeza de estar publicando o que é verdadeiro e não compartilhando ou curtindo fatos que não existem, que são mentirosos. A velocidade com que a notícia chega ao cidadão hoje, atropela os jornais impressos, que necessariamente precisam cumprir o espaço de 24 horas entre suas edições.
Daí a importância de se adotar a postura do Diário do Rio Claro, que com um jornalismo ousado supera este obstáculo”, comenta. Para Vivian, o jornal impresso precisa estar alinhado ao proposto por revistas, por exemplo. “Você não pode escrever com prazo de validade. Você tem que propor uma leitura que possa ser acompanhada ao longo do dia e até mesmo da semana”, relata. Na definição da jornalista, hoje não se pode ficar restrito a uma matéria que perde seu valor entre o café da manhã e o almoço.