No dia 15 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Conservação do Solo.
Esta data comemorativa foi promulgada pela Lei Federal nº 7.876, de 13/11/1989, com o intuito de estabelecer reflexão sobre a utilização do solo, pensando em técnicas e métodos de melhoria da capacidade produtiva, bem como de formas de uso e manejo sustentável deste importante componente terrestre.
Este recurso é considerado fundamental para a vida humana na Terra, dentre elas: produção de alimentos; fornecimento de matéria-prima; fonte de nutrientes para a fauna e flora; armazenamento; escoamento e filtragem de água; reciclagem da matéria orgânica; e formação das paisagens.
Dos principais processos de degradação do solo no Brasil, estes, em muito, intensificados pela ação antrópica (da humanidade), destacam-se: poluição, desertificação, erosão, lixiviação, laterização, salinização, dentre outros. Dessa forma, as atividades e usos que acarretam estes impactos decorrem, sobretudo, de construções urbanas, agricultura e pecuária.
Estas atividades trazem modificações significativas ao solo, sendo muitas vezes irreversível, pois o processo de constituição e maturação de muitos solos é estimado em centenas de anos.
Assim, a intervenção humana pode acelerar a exploração dos recursos naturais, automaticamente potencializando a degradação do solo, sendo imprescindível encontrar saídas para proteger este importante recurso para que, num futuro próximo, não ocorram sofrimentos em razão da fome.
Sobre isso, segundo o pesquisador Altir Correa, a urbanização e o crescimento populacional, associados à falta de cuidados e manejo com o solo, podem provocar aumento na busca por alimentos de origem animal, sendo necessário criar políticas de incentivo a longo prazo sobre o assunto, e pensar em investimentos para esta questão do solo.
Diante disto, vem sendo trabalhado a temática do “Conservacionismo do Solo”, apoiando-se em ferramentas/práticas de “manutenção”, “preservação” e “restauração” deste, evidenciando assim que os principais beneficiários na conservação dos solos são exatamente os seres humanos, pois sua manutenção está diretamente relacionada com a nossa sobrevivência.
O ideal é adotar políticas de conservação e restauração do solo permanentemente, tentando mantê-lo em perfeito equilíbrio com suas características físicas, biológicas e químicas, evitando impactos drásticos a este componente, executando programas para sua recuperação e evitando-se ao máximo seu esgotamento.