Rio Claro é a única cidade do Brasil a contar com um Dia Municipal do Rock Feminino em seu calendário oficial. Criada a partir da Lei número 4039 de 2010, a data foi motivada pelo Festival Rock Feminino, evento que aconteceu em Rio Claro de 2003 a 2012 e reuniu milhares de pessoas.
Para comemorar, acontece nesta sexta-feira (15), a partir das 19 horas, uma exibição prévia do documentário que retrata a história do festival, resgatando imagens de shows, depoimentos e entrevistas de pessoas que fizeram parte do evento, que motivou e incentivou muitas mulheres a gostarem de rock ou aprenderem a tocar um instrumento.
Em um dos relatos, a advogada e cantora Deborah Sztajnberg destaca que o “festival é histórico”, principalmente por marcar o primeiro show da banda inglesa Girlschool na América Latina. Instrumentistas rio-clarenses como Tamyris Leopoldo, Tassiane Marize e Mari Segretto contam sobre a presença do evento em suas vidas profissionais e pessoais e a influência dele para as mulheres.
Além da exibição do filme, quem for ao local também poderá apreciar uma exposição de fotos do festival, com curadoria do fotógrafo Renê Mainardi. As imagens foram registradas ao longo dos dez anos de festival. Segundo a idealizadora do evento e diretora do documentário, Vivian Guilherme, a exposição é uma forma de tornar a experiência ainda mais especial, já que, o público ainda não vai conferir o filme na íntegra.
“Desta vez, o público verá apenas uma prévia do filme, com cerca de 20 minutos, ele ainda não está finalizado. Quisemos promover algo neste dia para que ele não passasse em branco, por isso, vamos mostrar apenas a primeira parte do vídeo, os trechos que falam sobre o cenário rock na época, a ideia do evento e as duas primeiras edições. Posteriormente, faremos o lançamento definitivo do filme”, esclarece Vivian.
A direção do filme é assinada por Vivian Guilherme e Janaina Moro, com edição de Gabriel Ragghiante, produção de Letícia Tonon, roteiro de Vivian Guilherme e imagens de Joe Lima, TV Cidade Livre, Eber Novo e Gui Reali. A produção conta com subvenção da Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Paulo Gustavo de incentivo à produção audiovisual.
Foto: Divulgação