A camada de ozônio é uma espécie de faixa composta pelo gás ozônio, que filtra os raios emitidos pelo sol (raios ultravioleta) que atingem a Terra. No dia 16 de setembro, foi comemorado o “Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio”. Esta data visa sensibilizar e alertar os países para a redução do lançamento de gases CFCs (clorofluorcarbonos) na atmosfera, que deixam a camada de ozônio fina e rarefeita.
A manutenção da vida na Terra depende desta camada que, além de escudo de proteção contra os raios ultravioletas de alta intensidade (cuja exposição pode ocasionar câncer de pele e problemas no sistema imunológico e ocular), é essencial para o desenvolvimento da agricultura, ou seja, o fornecimento de alimentos necessários à vida terrestre.

Os gases CFCs, decorrentes, sobretudo, de poluição industrial, sobem lentamente a uma das camadas da atmosfera, onde se concentra. A concentração destes gases poluentes ocasiona o fenômeno conhecido como Efeito Estufa Artificial (distinto do Efeito Estufa Natural). É nomeado assim, pois é gerado pela ação do homem, ao contrário do natural, em que o planeta retém uma parte do calor enviado pelo Sol para garantir a manutenção da temperatura na Terra de forma benéfica aos seres vivos. O Efeito Estufa Artificial compromete a vida na Terra e desafios para a humanidade, que quer avançar economicamente, mas necessita, ao mesmo tempo, se atentar para os riscos e problemas de ordem ambiental.

Assim, a data 16 de setembro surge como um marco de reflexão por parte da população mundial quanto ao papel desempenhado pela camada de Ozônio para proteção da vida terrestre. A população deve contribuir para a preservação da camada de Ozônio e redução dos índices do Efeito Estufa Artificial. Para tal, tem-se menor utilização de combustíveis fósseis como petróleo (não renovável), substituindo carros a gasolina por carros a álcool, e de produtos que contenham clorofluorcarbonos, como extintores de incêndio, sprays, aparelhos de refrigeração, dentre outras ações como andar de bicicleta e plantar árvores.

É imprescindível a participação e envolvimento coletivo, pois a consciência em relação ao futuro parte de nós, e a luta pela preservação da vida é uma questão de honra, principalmente quando pensamos nas futuras gerações que sofrerão consequências alarmantes se não mudarmos posturas e adotarmos políticas ecologicamente corretas desde já, minimizando impactos em escala, como este das mudanças climáticas, trazendo, assim, esperanças para o amanhã.
Por Eder Varussa