O Polo Cerâmico de Santa Gertrudes tem um papel de destaque na produção de revestimentos no Estado de São Paulo, onde 92% de toda produção paulista é concentrada em nossa região. Isso faz também com que 76% do número empregos gerados dentro das indústrias cerâmicas paulistas, 10.954 vagas, estejam no Polo Cerâmico de Santa Gertrudes formado pelos municípios de Rio Claro, Santa Gertrudes, Cordeirópolis, Iracemápolis, Limeira, Piracicaba e Ipeúna.
De acordo com Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (ASPACER), o impacto gerado hoje pela indústria cerâmica na economia é bastante significativo. “Sabemos que os impactos na economia gerados pelo setor cerâmico vão muito além da folha de pagamento. A cadeia produtiva é muito ampla e envolve inúmeros agentes, nos setores do comércio e serviços, por exemplo. Além dos impactos financeiros, com a geração de empregos, temos um impacto social. Em Santa Gertrudes, por exemplo, o setor emprega cerca de 5 mil pessoas, o que representa quase 20% da população da cidade”, destacou o diretor de Relações Institucionais da ASPACER, Luís Fernando Quilici.
De acordo com estimativas do setor, os impactos gerados pela massa salarial, em toda região do polo, podem chegar a R$ 500 milhões, levando em conta toda movimentação gerada pelo pagamento aos funcionários do segmento cerâmico industrial.
A indústria de cerâmica para revestimentos no Brasil surgiu a partir de antigas fábricas de tijolos, blocos e telhas de cerâmica vermelha, que no início do século 20 começaram a produzir ladrilhos, mais tarde, azulejos e pastilhas cerâmicas e de vidros. Foi no início dos anos 70 que a produção atingiu uma demanda continuada, fazendo com que a indústria cerâmica ampliasse significativamente a sua produção, com o surgimento de novas empresas, gerando mais vagas de trabalho. “A indústria cerâmica evoluiu muito ao longo dos anos. Acompanhamos as inovações e as demandas do mercado.
Isso fez com que o nosso setor se fortalecesse ao ponto de figurar entre os principais players do mercado internacional, agregando valor à economia regional e nacional, contribuindo efetivamente geração de empregos”, disse o presidente do Conselho Administrativo da ASPACER, Valmir Carnevali.
Ainda dentro do campo de geração de empregos, atualmente o Estado de São Paulo, emprega 14.429 trabalhadores na indústria cerâmica. No país, as cerâmicas empregam 28 mil pessoas de forma direta, além de fomentar outros 200 mil indiretamente na cadeia produtiva da construção civil.
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